Hoje é dia de São Jorge, um dos mais míticos de todas as tradições religiosas.
Que seja dia de Jorge Luiz Borges, Jorge Ben, Jorge Harrison, Jorge Washington, Jorge Gurdjieff e tantos outros que fortalecem o ser humano.
--
Oração a São Jorge
Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal.
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar.
Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina Graça, Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meus inimigos.
Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza e que, debaixo das patas de seu fiel ginete, meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós.
Assim seja, com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.
São Jorge, rogai por nós !
quinta-feira, 23 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Como esse Mainardi é cretino
Diogo Mainardi é um cretino.
É um inculto.
Leu Shakespeare que nem seu nariz e confundiu os papéis. Comparou Lula a um dos mais ricos personagens do bardo. Tirambaço pela culatra. Boa leitura.
Em defesa de Falstaff
THEÓFILO SILVA
(Retirada do blog do Moreno)
Tenho que voltar a Falstaff, para responder à ignomínia da qual ele foi vítima semana passada. Em seu artigo semanal na revista Veja, Diogo Mainardi se utilizou de Falstaff para atacar Lula e Barack Obama. Curiosamente eu tinha falado de Falstaff em artigo publicado neste Blog sexta-feira última, em que elogiava sua enorme presença de espírito e sua contagiante alegria de viver, citando, inclusive, frases de grande conteúdo moral criadas por ele.
Aí, dois dias depois, me deparo com um artigo intitulado “O Lula Shakespeariano”, no qual Mainardi chama Falstaff de: obeso, barbado, embriagado, ocioso, medroso, mulherengo, traidor e desonesto. Numa análise perversa e completamente distorcida da personalidade de Falstaff. Todo bom conhecedor de Shakespeare sabe o que eu estou dizendo.
No meu texto anterior eu afirmei que Falstaff é o maior personagem de Shakespeare, depois de Hamlet, e um dos mais amados e solicitados pelo público em todos os palcos do mundo. Sem contar que, para a grande maioria dos críticos, as falas de Falstaff são a melhor prosa já escrita em língua inglesa.
Falstaff é um pensador, sendo por isso chamado por muitos estudiosos de “O Sócrates de Eastcheap, numa alusão ao lugarejo onde ele vivia”. Contagiado por sua infinita sabedoria, Anthony Burgess disse que: “O espírito Falstaffiano é o grande sustentáculo da civilização”. Para ele, se pessoas como Fasltaff desaparecerem, o poder do Estado nos liquidará.
O riso e a presença contagiante de Falstaff iluminam tudo ao seu redor. Suas supostas malfeitorias não prejudicam a ninguém. E ele ri de suas brincadeiras como se fosse uma criança. Como é que um articulista que vive de ridicularizar o Governo pode repudiar Falstaff?
Como o velho Falstaff deveria se comportar diante de uma guerra civil? Se o Rei Henrique IV, é um usurpador que mandou matar seu próprio primo, o Rei da Inglaterra, Ricardo II? E o comportamento do filho de Henrique IV, príncipe Hal, pupilo de Fasltaff, hipócrita e assassino que, ao se tornar Henrique V, reinicia a Guerra dos Cem Anos com a França, mata seus prisioneiros de guerra e enforca Bardolfo, seu companheiro de brincadeiras durante a juventude? Como ele deveria se comportar? Quem é traidor e desonesto é Henrique V, que repudia brutalmente Falstaff, seu preceptor, que o educou e animou sua vida.
Falstaff é o personagem mais carismático em toda a obra de Shakespeare, sendo chamado por Harold Bloom de “supremo vitalista Shakespeariano”. Ao tentar ofender Lula comparando-o a Falstaff, Mainardi cometeu um grande erro, pois o tiro saiu pela culatra. Comparar alguém a Fasltaff, é o maior elogio que qualquer ser humano poderia receber.
O soberbo Falstaff é tão brilhante que reúne em si uma personalidade dupla: ele é ao mesmo tempo Dom Quixote e Sancho Pança, os dois mais amados personagens da literatura mundial. Alguém assim merece ser caluniado?
Theófilo Silva é presidente da Sociedade Shakespeare de Brasília e colaborador da Rádio do Moreno.
É um inculto.
Leu Shakespeare que nem seu nariz e confundiu os papéis. Comparou Lula a um dos mais ricos personagens do bardo. Tirambaço pela culatra. Boa leitura.
Em defesa de Falstaff
THEÓFILO SILVA
(Retirada do blog do Moreno)
Tenho que voltar a Falstaff, para responder à ignomínia da qual ele foi vítima semana passada. Em seu artigo semanal na revista Veja, Diogo Mainardi se utilizou de Falstaff para atacar Lula e Barack Obama. Curiosamente eu tinha falado de Falstaff em artigo publicado neste Blog sexta-feira última, em que elogiava sua enorme presença de espírito e sua contagiante alegria de viver, citando, inclusive, frases de grande conteúdo moral criadas por ele.
Aí, dois dias depois, me deparo com um artigo intitulado “O Lula Shakespeariano”, no qual Mainardi chama Falstaff de: obeso, barbado, embriagado, ocioso, medroso, mulherengo, traidor e desonesto. Numa análise perversa e completamente distorcida da personalidade de Falstaff. Todo bom conhecedor de Shakespeare sabe o que eu estou dizendo.
No meu texto anterior eu afirmei que Falstaff é o maior personagem de Shakespeare, depois de Hamlet, e um dos mais amados e solicitados pelo público em todos os palcos do mundo. Sem contar que, para a grande maioria dos críticos, as falas de Falstaff são a melhor prosa já escrita em língua inglesa.
Falstaff é um pensador, sendo por isso chamado por muitos estudiosos de “O Sócrates de Eastcheap, numa alusão ao lugarejo onde ele vivia”. Contagiado por sua infinita sabedoria, Anthony Burgess disse que: “O espírito Falstaffiano é o grande sustentáculo da civilização”. Para ele, se pessoas como Fasltaff desaparecerem, o poder do Estado nos liquidará.
O riso e a presença contagiante de Falstaff iluminam tudo ao seu redor. Suas supostas malfeitorias não prejudicam a ninguém. E ele ri de suas brincadeiras como se fosse uma criança. Como é que um articulista que vive de ridicularizar o Governo pode repudiar Falstaff?
Como o velho Falstaff deveria se comportar diante de uma guerra civil? Se o Rei Henrique IV, é um usurpador que mandou matar seu próprio primo, o Rei da Inglaterra, Ricardo II? E o comportamento do filho de Henrique IV, príncipe Hal, pupilo de Fasltaff, hipócrita e assassino que, ao se tornar Henrique V, reinicia a Guerra dos Cem Anos com a França, mata seus prisioneiros de guerra e enforca Bardolfo, seu companheiro de brincadeiras durante a juventude? Como ele deveria se comportar? Quem é traidor e desonesto é Henrique V, que repudia brutalmente Falstaff, seu preceptor, que o educou e animou sua vida.
Falstaff é o personagem mais carismático em toda a obra de Shakespeare, sendo chamado por Harold Bloom de “supremo vitalista Shakespeariano”. Ao tentar ofender Lula comparando-o a Falstaff, Mainardi cometeu um grande erro, pois o tiro saiu pela culatra. Comparar alguém a Fasltaff, é o maior elogio que qualquer ser humano poderia receber.
O soberbo Falstaff é tão brilhante que reúne em si uma personalidade dupla: ele é ao mesmo tempo Dom Quixote e Sancho Pança, os dois mais amados personagens da literatura mundial. Alguém assim merece ser caluniado?
Theófilo Silva é presidente da Sociedade Shakespeare de Brasília e colaborador da Rádio do Moreno.
Assinar:
Postagens (Atom)