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sábado, 2 de setembro de 2023
O Zanin começou patinando, talvez por convicções pessoais, mas tá na raia progressista. Dois casos
No Globo de hoje, editoria de Política.
O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou uma decisão da Justiça do Distrito Federal que havia censurado um trecho de uma reportagem da revista Piauí. Zanin considerou que a decisão desrespeitou a liberdade de imprensa.
E mais, do site do STF.
O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu concurso para praças da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) que limita a 10% a participação de mulheres nos quadros da instituição. A liminar, deferida na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7433, suspende a divulgação de resultados e a convocação para novas fases do concurso até análise posterior do caso.
Critério misógino
Na ação, o Partido dos Trabalhadores (PT) questiona a regra da Lei Distrital 9.713/1998, sustentando que ela estabelece critério discriminatório e misógino para o ingresso e a composição da carreira de policial militar no DF. A legenda solicitava a concessão de liminar para suspender a norma, de forma que concursos e editais para a carreira obedeçam a critérios de isonomia pretendidos na ação.
Porém, nesta sexta-feira (1º), o PT apresentou petição solicitando a suspensão do certame em curso, tendo em vista a iminência da divulgação oficial do resultado da prova objetiva e a divulgação dos candidatos habilitados para a correção da redação, prevista para a próxima segunda-feira (4).
Igualdade de gênero
Em análise preliminar do caso, o ministro verificou que o percentual de 10% reservado às mulheres parece violar o princípio da igualdade de gênero. Ele destacou que um dos objetivos fundamentais da República é a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação, e essa vedação se estende ao exercício e preenchimento de cargos públicos.
Ele citou também precedente do STF que trata do incentivo à participação feminina na formação do efetivo das polícias militares, "não aceitando a adoção de restrições de cunho sexista".
Notas inferiores
Por fim, Zanin observou que a nota de corte prevista inicialmente no edital teve de ser reduzida para que todas as vagas destinadas aos homens fossem preenchidas, permitindo o ingresso destes no serviço público com notas muito inferiores às inicialmente estabelecidas.
sexta-feira, 1 de setembro de 2023
Os Gulin envolvidos em chunchos de novo
Do G1, em reportagem que vem em boa hora.
Falou em marmelada no transporte coletivo, falou em Curitiba, agora acompanhada de outras cidades.
Leitura obrigatória.
https://g1.globo.com/politica/noticia/2016/08/documentos-apontam-esquema-para-fraudar-licitacoes-de-onibus-pelo-pais.html
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quarta-feira, 30 de agosto de 2023
Por que não Ali Kamel na ABL?
Depois de Merval Pereira, autor dos artigos assinados pelo já finado patrão Roberto Marinho e hoje presidente da Academia Brasileira de Letras, chegou a vez de mais um global tomar o mesmo rumo.
O comando das Organizações Globo anunciou ontem (terça-feira) a saída de Ali Kamel da Direção de Jornalismo da TV Globo e sua promoção a um conselho editorial, com direito a dar palpite em todas as mídias do Império.
Kamel notabilizou-se por suas cartas de despedida (demissão pública) a colegas que, orgulhosamente, demitiu por questão ideológica, idade avançada ou corte de custos. Essas missivas, tornadas públicas, eram cornucópías de elogios ao caráter e à competência dos jornalistas saídos da casa. Coisa de um cinismo sem par.
Esas cartas constituem o catatau de puxassaquismo do patrão que deverão levar Ali, o camelo dos patrões, a ocupar uma cadeira na ABL. Se o Merval está lá sem ter escrito um livro, Kamel pelo menos tem o seu: a obra máxima "Não somos racistas".
domingo, 27 de agosto de 2023
Gênios são para forévis
João Gilberto tem quase 3 milhões de ouvintes no Spotity, sem contar outros dispositivos.
Relicário, lançamento do SESC-SP em CD duplo, é imperdível. Os anteriores também, claro.
A gente ouve e morre de saudade do Brasil que não há mais.