sábado, 5 de junho de 2010
Jerusalem, Jerusalem
Deixem navegar os barcos, deixem atracar os abraços, os olhos que veem, os alimentos do corpo e da alma.
Cabeça
Walter Franco forévis
Que é que tem nessa cabeça irmão
que é que tem nessa cabeça, ou não.
Que é que tem nessa cabeça saiba irmão
que é que tem nessa cabeça saiba ou não.
Que é que tem nessa cabeça saiba que ela não pode irmão
que é que tem nessa cabeça saiba que ela pode ou não.
Que é que tem nessa cabeça saiba que ela pode explodir irmão
Que é que tem nessa cabeça irmão
que é que tem nessa cabeça, ou não.
Que é que tem nessa cabeça saiba irmão
que é que tem nessa cabeça saiba ou não.
Que é que tem nessa cabeça saiba que ela não pode irmão
que é que tem nessa cabeça saiba que ela pode ou não.
Que é que tem nessa cabeça saiba que ela pode explodir irmão
Cântico Negro, de José Régio, pra não esquecer
"Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós respondes
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!
Jorge forévis
Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal.
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar.
Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos.
Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.
São Jorge Rogai por Nós.
Jorge
Fica ao meu lado, São Jorge Guerreiro
Com tuas armas, teu perfil obstinado
Me guarda em ti, meu Santo Padroeiro
Me leva ao céu em tua montaria
Numa visita a lua cheia
Que é a medalha da Virgem Maria
Do outro lado, São Jorge Guerreiro
Põe tuas armas na medalha enluarada
Te guardo em mim, meu Santo Padroeiro
A quem recorro em horas de agonia
Tenho a medalha da lua cheia
Você casado com a Virgem Maria
O mar e a noite lembram a Bahia
Orgulho e força, marcas do meu guia
Conto contigo contra os perigos
Contra o quebrando de uma paixão
Deus me perdoe essa intimidade:
Jorge me guarde no coração
Que a malvadeza desse mundo é grande em extensão
E muita vez tem ar de anjo
E garras de dragão
Letra de Aldir Blanc e música de Moacyr Luz (que ainda não ouvi)
Ai de ti, Jerusalem
Deixem navegar os barcos, deixem atracar os abraços, os olhos que veem, os alimentos do corpo e da alma.
Graciliano
Não me lembro quem escreveu isto, mas guardei, por inteligente:
Em Graciliano, a literatura é um jogo da inteligência analítica, como neste trecho de Insônia: "Um silêncio grande envolve o mundo. Contudo, a voz que me aflige continua a mergulhar-me nos ouvidos, a apertar-me o pescoço. (...) explico a mim mesmo que o que me aperta o pescoço não é uma voz, é uma gravata".
Em Graciliano, a literatura é um jogo da inteligência analítica, como neste trecho de Insônia: "Um silêncio grande envolve o mundo. Contudo, a voz que me aflige continua a mergulhar-me nos ouvidos, a apertar-me o pescoço. (...) explico a mim mesmo que o que me aperta o pescoço não é uma voz, é uma gravata".
Microconto 7 de 100
Não te mato porque me ferro. Mas te mato com meu silêncio. Velho babão. Vê se te enxerga. Nas calças? Não vou te lavar. Espere o enfermeiro, amanhã. Durma cagado. Durma, meu velho, durma.
O Brasil na Copa de 1938, na França
No dia 5 de junho, a seleção brasileira ganhou de 6 x 5 da Polônia, dias depois passou pela Tchecoslováquia e ao cabo dançou na semifinal diante da Itália, que na final ganhou da Hungria por 4 x 2. Ficou em terceiro, contra quem não me lembro agora.
Mas o time do Brasil, que exibia gênios como Domingos da Guia (pai do Ademir) e Leônidas da Silva, o Diamante Negro, tinha este time-base:
Batatais; Domingos, Machado; Zezé Procópio, Martim, Afonsinho; Lopes, Romeu, Leônidas, Perácio, Hércules.
Mas o time do Brasil, que exibia gênios como Domingos da Guia (pai do Ademir) e Leônidas da Silva, o Diamante Negro, tinha este time-base:
Batatais; Domingos, Machado; Zezé Procópio, Martim, Afonsinho; Lopes, Romeu, Leônidas, Perácio, Hércules.
O olhar de Capitu - quarta parte de um romance interminável
Eia, sus! Brada a alvorada alforriada em centúrias resplandecentes. Negro cabedal, sesquipedal importância dos tons e semitons que perpassam automóveis em reparos. As chaleiras cuneiformes destoam do ambidestro estigma do indígena azulado. O partido desunido implora, destarte, por canículas de musgos pálidos e ululantes. Que é de magro destino? Lentas borboletas destoam com seus cânticos nefastos.
Código de Hamurábi
23. Se o ladrão não for pego, então aquele que foi roubado deve jurar a quantia de sua perda; então a comunidade e... em cuja terra e em cujo domínio deve compensá-lo pelos bens roubados.
Mudando de assunto
"Bombacha é bom pra peidar."
De Paulo César Peréio, gaúcho, a Gilda Midani, em seu (dele) programa "Sem frescura", no Canal Brasil, outro dia desses.
De Paulo César Peréio, gaúcho, a Gilda Midani, em seu (dele) programa "Sem frescura", no Canal Brasil, outro dia desses.
Agora eu
Aprendi com meu novo e velho e morto pai a gostar dos judeus – gente honesta, que tem palavra e a cumpre até o fim – e a gostar de Israel, terra dos judeus.
Idem dos “turcos”, que tanto marcaram minha existência com seu humor e apego.
No vetusto Colégio Estadual do Paraná estudei com filhos dos filhos dos campos de concentração, ou não. Idem no coral da escola.
Com a turcada, idem.
Nunca vi diferença entre o meu grande amigo, um dos melhores da minha vida, Paulo Mehler (judeu, hoje empresário) e o meu grande amigo Riad Bark (irmão de Selem, Hahmed, Buzaid, Touffic, Salma, Amira e Amine, empresário de la noche e de las canciones), um dos melhores da minha vida. Ou meu grande amigo Luis Milman, meio distante (judeu) e João Pedro Botros Amade, meu primeiro amigo, hoje no Líbano (mais distante ainda, espero que ainda vivo).
Corte.
Em 1989, meio a trabalho, meio a prêmio da Agência Estado, fui-me para Israel a pretexto de cobrir uma Macabíada, uma espécie de olimpíada entre países, na qual só concorrem delegações de origem judaica. Jornalisticamente, coisa fraca: de tops só havia um quarto colocado olímpico em arremesso de alguma coisa (EUA) e um vice-campeão mundial de karatê, que nem é esporte olímpico ainda (Austrália). Os tops judeus do mundo nem deram bola.
Mas conheci o país graças a essa viagem, com companheiros bacanas, principalmente Fernando Paulino (até o Milton Neves estava nessa), sempre escudado pelo amigo Ricardo Setyon, judeu paulista que vivia em Jerusalem.
Belo país. Fui de rabo a cabo. Rezei na mesquita, bati cabeça no Muro (onde deixei bilhete cujo conteúdo jamais revelarei), dirigi carro em Tel-Aviv, mergulhei (se é que é possível) no Mar Morto, passei por Qumram, subi Massada de elevador e desci a pé.
O israelense é simpático, curioso. Há imigrantes de várias partes do planeta e milhares lá nascidos (baixinhos, fortes, meio desconfiados).
As mulheres - sabras, de sabra, um fruto espinhoso e deliciosamente doce por dentro - são invariavelmente belas, baixinhas, corpos bem desenhados, sorriso meio tímido.
Na praia, em Tel-Aviv, as que servem ao Exército desfilam de bermudas (pernas, pernas judaicas) com metrancas poderosas penduradas no ombro.
Quando fui e voltei do Egito, fui submetido ao interrogatório de praxe, até olhar o crachá da baixinha alourada e ver que era brasileira. Gaúcha. Mas, bah, tchê. Tenho cara de palestino, demorou um pouco até ela confiar em mim.
Não, não escreverei minhas memórias israelenses aqui.
Entendo Israel (assista a Munique, de Steven Spielberg). Mas não compreendo Israel (assista a Munique, de Steven Spielberg).
É cercado de inimigos, sim.
Desde os idos de 1938 (antes da II Guerra, portanto), quando a turma começou a reocupar territórios. Também foram terroristas (na definição do que é ser terrorista, que vem de tempos idos) os que explodiram um hotel em Jerusalem lotado de ingleses. Menahem Beguin participou.
Em 1948 foi criado, instituído, o estado de Israel. O da Palestina não podia ocupar o mesmo lugar naquele espaço (estou sendo simplista e ignorante) e seus representantes resolveram blefar. E perderam.
E tem mais: Jerusalem, capital de quem?
Israel sempre foi atacado, como inimigo que é. Israel sempre se defendeu e atacou, como seus vizinhos são seus inimigos.
Não tem vizinho como a gente: me empresta o sal?, quer ouvir o último do Chico?, quer um gole de caipira?, baixa o som, por favor?
Vi, nos territórios ocupados, miséria e ódio.
Vi, do outro lado, justificativas para ocupar territórios. Autodefesa. Não é fácil mandar a filha a uma lanchonete e ela explodir com tudo.
Mas também tem o espaço vital, e mais: água, água.
Estou sendo simplista, repito. Não batam em mim.
Entendi tudo e não entendi nada.
É justo defender-se, óbvio. Mas nunca oprimir, reprimir, massacrar.
Há milhares de anos de história e de crenças e de fé e de sentimentos por trás e acima de tudo.
No fundo da minha ignorância da história, da sociologia, da antropologia, da religião, juro que só queria que os brimos se entendessem.
Não, não torço, mas não sou neutro.
Sempre fui David. E aqui sei quem é Golias.
Podiam ser dois Davids.
Eu os tento entender, embora não os compreenda, e admita, ora copiando (em outro contexto) trecho do poema de Félix de Athayde: “Por trás dos óculos, por trás dos séculos, confesso, sou um brasileiro perplexo.”
Deixem navegar os barcos, deixem atracar os abraços, os olhos que veem, os alimentos do corpo e da alma.
Idem dos “turcos”, que tanto marcaram minha existência com seu humor e apego.
No vetusto Colégio Estadual do Paraná estudei com filhos dos filhos dos campos de concentração, ou não. Idem no coral da escola.
Com a turcada, idem.
Nunca vi diferença entre o meu grande amigo, um dos melhores da minha vida, Paulo Mehler (judeu, hoje empresário) e o meu grande amigo Riad Bark (irmão de Selem, Hahmed, Buzaid, Touffic, Salma, Amira e Amine, empresário de la noche e de las canciones), um dos melhores da minha vida. Ou meu grande amigo Luis Milman, meio distante (judeu) e João Pedro Botros Amade, meu primeiro amigo, hoje no Líbano (mais distante ainda, espero que ainda vivo).
Corte.
Em 1989, meio a trabalho, meio a prêmio da Agência Estado, fui-me para Israel a pretexto de cobrir uma Macabíada, uma espécie de olimpíada entre países, na qual só concorrem delegações de origem judaica. Jornalisticamente, coisa fraca: de tops só havia um quarto colocado olímpico em arremesso de alguma coisa (EUA) e um vice-campeão mundial de karatê, que nem é esporte olímpico ainda (Austrália). Os tops judeus do mundo nem deram bola.
Mas conheci o país graças a essa viagem, com companheiros bacanas, principalmente Fernando Paulino (até o Milton Neves estava nessa), sempre escudado pelo amigo Ricardo Setyon, judeu paulista que vivia em Jerusalem.
Belo país. Fui de rabo a cabo. Rezei na mesquita, bati cabeça no Muro (onde deixei bilhete cujo conteúdo jamais revelarei), dirigi carro em Tel-Aviv, mergulhei (se é que é possível) no Mar Morto, passei por Qumram, subi Massada de elevador e desci a pé.
O israelense é simpático, curioso. Há imigrantes de várias partes do planeta e milhares lá nascidos (baixinhos, fortes, meio desconfiados).
As mulheres - sabras, de sabra, um fruto espinhoso e deliciosamente doce por dentro - são invariavelmente belas, baixinhas, corpos bem desenhados, sorriso meio tímido.
Na praia, em Tel-Aviv, as que servem ao Exército desfilam de bermudas (pernas, pernas judaicas) com metrancas poderosas penduradas no ombro.
Quando fui e voltei do Egito, fui submetido ao interrogatório de praxe, até olhar o crachá da baixinha alourada e ver que era brasileira. Gaúcha. Mas, bah, tchê. Tenho cara de palestino, demorou um pouco até ela confiar em mim.
Não, não escreverei minhas memórias israelenses aqui.
Entendo Israel (assista a Munique, de Steven Spielberg). Mas não compreendo Israel (assista a Munique, de Steven Spielberg).
É cercado de inimigos, sim.
Desde os idos de 1938 (antes da II Guerra, portanto), quando a turma começou a reocupar territórios. Também foram terroristas (na definição do que é ser terrorista, que vem de tempos idos) os que explodiram um hotel em Jerusalem lotado de ingleses. Menahem Beguin participou.
Em 1948 foi criado, instituído, o estado de Israel. O da Palestina não podia ocupar o mesmo lugar naquele espaço (estou sendo simplista e ignorante) e seus representantes resolveram blefar. E perderam.
E tem mais: Jerusalem, capital de quem?
Israel sempre foi atacado, como inimigo que é. Israel sempre se defendeu e atacou, como seus vizinhos são seus inimigos.
Não tem vizinho como a gente: me empresta o sal?, quer ouvir o último do Chico?, quer um gole de caipira?, baixa o som, por favor?
Vi, nos territórios ocupados, miséria e ódio.
Vi, do outro lado, justificativas para ocupar territórios. Autodefesa. Não é fácil mandar a filha a uma lanchonete e ela explodir com tudo.
Mas também tem o espaço vital, e mais: água, água.
Estou sendo simplista, repito. Não batam em mim.
Entendi tudo e não entendi nada.
É justo defender-se, óbvio. Mas nunca oprimir, reprimir, massacrar.
Há milhares de anos de história e de crenças e de fé e de sentimentos por trás e acima de tudo.
No fundo da minha ignorância da história, da sociologia, da antropologia, da religião, juro que só queria que os brimos se entendessem.
Não, não torço, mas não sou neutro.
Sempre fui David. E aqui sei quem é Golias.
Podiam ser dois Davids.
Eu os tento entender, embora não os compreenda, e admita, ora copiando (em outro contexto) trecho do poema de Félix de Athayde: “Por trás dos óculos, por trás dos séculos, confesso, sou um brasileiro perplexo.”
Deixem navegar os barcos, deixem atracar os abraços, os olhos que veem, os alimentos do corpo e da alma.
Esquerda israelense sai às ruas
Retirado do The Jerusalem Post.
Thousands of demonstrators from across the left-wing of Israeli politics held a rally in Tel Aviv Saturday afternoon to protest 43 years of Israel’s occupation of the West Bank, and a government that organizers said is “drowning Israel”.
The protestors began their demonstration with a march from Rabin Square to the Tel Aviv museum, where speeches were held. The demonstration, which was held under the slogan "The Government is Drowning Us All", was originally planned solely to protest the occupation, but following last Monday’s deadly raid on a Turkish boat attempting to break the Gaza blockade, the rally also addressed those upset about the government’s policies in regard to the Gaza Strip and the raid that left 9 foreign citizens dead and several IDF soldiers wounded.
Periodically during the course of the demonstration, dozens of right-wing counter protestors attempted to disrupt the proceedings, and at one point a smoke grenade was thrown at the rally. While the main rally was proceeding at the museum, counter protestors gathered in an adjacent patch of sidewalk and sang praise for the Israeli Navy SEALS and performed renditions of the Israeli national anthem.
As busloads of left-wing activists drove past at the end of the evening, counter protestors chanted “traitors”, “terror supporters”, and “go to Gaza” behind a wall of border patrolmen and YASSAM riot police.
Adam Keller a spokesman for Gush Shalom, one of the organizers of the event, told the Jerusalem Post that the demonstration “was an even bigger success than he expected” and said he believes the last week’s events increased the number of participants.
“Many people didn’t agree about to what level they oppose this government, but they feel suffocated by it, and feel that it is antagonizing the entire world.”
Keller’s sentiments were shared by Peace Now Head Yariv Oppenheimer who said that the demonstration was much larger than he expected and that it showed that “people are opposed to this government that is driving us towards international isolation.”
Oppenheimer added that he hopes the larger-than-expected rally leads to a new wave of opposition to the government, and praised what he said was a lack of anti-IDF slogans, placards, or sentiments at the rally.
Batalha naval
Miles de personas se han manifestado este sábado en Barcelona, París, Londres y Dublín para demostrar su solidaridad con los palestinos y denunciar el asalto del Ejército israelí contra la Flotilla de la Libertad, que pretendía trasladar ayuda al territorio palestino y que concluyó con nueve activistas muertos.
Los cooperantes Laura Arau y Manuel Tapial, que iban en uno de los barcos cuando se produjo el asalto, han encabezado la manifestación en Barcelona, que se ha desarrollado pacíficamente durante una hora y media y ha reunido a unas tres mil personas. Se ha iniciado en los jardines de Gràcia y terminado en la plaza Sant Jaume, donde están las sedes de la Generalitat y el Ayuntamiento. Cuando la manifestación ha pasado por delante de la oficina de la Unión Europea en el paseo de Gràcia, algunos manifestantes han lanzado globos con pintura contra fachada del edificio para protestar por la tibieza, a su juicio, de la reacción europea al ataque israelí.
Los activistas españoles han manifestado su intención de llevar Israel ante la Justicia internacional por haber violado la Convención de Ginebra y consideran que el asalto constituyó un acto de piratería que terminó con el asesinato de civiles. Por la mañana, un grupo de diez activistas se ha encadenado ante la delegación del Gobierno español en Cataluña para denunciar la pasividad de este ante las constantes vulneraciones del derecho internacional por parte de Israel.
Los manifestantes de París se han reunido en la plaza de la Bastilla, donde han exhibido banderas palestinas y un cartel donde se leía Unión judía francesa por la paz, con alrededor de cien judíos secundándola. "Creo que el bloqueo a Gaza es contraproducente para Israel", ha agregado uno de los asistentes judíos a la concentración, Michel Bontemps. Asimismo, para unirse a las protestas contra Israel por su actuación contra la flotilla, la cadena de cines francesa Utopia ha anunciado su intención de no proyectar la producción israelí Cinco horas desde París, a pesar de que la película es una historia de amor sin pretensiones políticas aparentes.
"Demostrar solidaridad con los palestinos no significa que seas un terrorista", ha asegurado un manifestante francés, Youssef Ben Derbal, que estaba a bordo del Mavi Marmara cuando fue interceptado por el Ejército israelí el pasado lunes.
Por otro lado, en Londres miles de manifestantes que vestían camisetas con el eslogan Gaza libre, se han concentrado en torno a la residencia oficial del primer ministro británico en Downing Street antes de emprender una marcha hacia la Embajada israelí. Allí pretendían expresar su repulsa por la muerte de los nueve activistas pro palestinos, según informa la agencia de noticias británica PA. Entre los asistentes a esta protesta estaba la activista de la Campaña de Solidaridad con Palestina Sarah Colborne, que también viajaba en el Mavi Marmara.
Las calles del centro de Dublín también han sido recorridas por cientos de manifestantes este sábado en protesta por la captura por parte de Israel del barco irlandés Rachel Corrie, que transportaba a activistas y ayuda humanitaria con destino a Gaza y que ha llegado al puerto israelí de Ashdod tras ser abordado. En este caso, los manifestantes se han dirigido a la sede del Ministerio de Asuntos Exteriores irlandés, que no se ha pronunciado al respecto del abordaje al Rachel Corrie.
"He venido para expresar mi profundo disgusto por lo que el Gobierno israelí ha hecho, secuestrando a nuestros ciudadanos", ha señalado un profesor universitario que participaba en la marcha. "Los israelíes no tienen derecho a interceptar embarcaciones en medio del mar y no tienen derecho a implementar el bloqueo en el primer lugar, es completamente ilegal", ha agregado.
Retirado do El País (versão on-line), o melhor jornal do mundo.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Um barco chamado Rachel
Esta é a irlandesa Rachel Corrie, morta em 2003, esmagada por uma escavadeira pilotada por um militar israelense quando tentava, pacificamente, impedir a demolição de casas em Gaza.
Rachel Corrie dá nome à última embarcação que tenta chegar à faixa de Gaza levando donativos: material de construção, medicamentos, material escolar, brinquedos. O pequeno navio fiou retido na ilha de Malta, por problemas técnicos, e escapou do ataque do começo da semana, em águas internacionais. Israel garante que se o navio desviar e atracar em porto israelense, sendo submetido a inspeção (para que se verique que não há obuses, mísseis e outras armas letais), nada acontecerá. Se a embarcação tomar mesmo o rumo de Gaza (leia abaixo), será interceptada. Passageiros e tripulantes prometem não resistir a eventual - e prometida - invasão.
(foto obtida no Google).
Rachel Corrie dá nome à última embarcação que tenta chegar à faixa de Gaza levando donativos: material de construção, medicamentos, material escolar, brinquedos. O pequeno navio fiou retido na ilha de Malta, por problemas técnicos, e escapou do ataque do começo da semana, em águas internacionais. Israel garante que se o navio desviar e atracar em porto israelense, sendo submetido a inspeção (para que se verique que não há obuses, mísseis e outras armas letais), nada acontecerá. Se a embarcação tomar mesmo o rumo de Gaza (leia abaixo), será interceptada. Passageiros e tripulantes prometem não resistir a eventual - e prometida - invasão.
(foto obtida no Google).
No mar, rumo a Gaza
Mariangela Paone, do El País digital.
Nadie pretende dar marcha atrás. Ni el Gobierno israelí ni los activistas del Rachel Corrie. A pocas horas de su llegada a Gaza, prevista para hoy, los 20 ocupantes del barco irlandés, el último buque de la autodenominada flotilla de la libertad en dirigirse hacia la franja, estaban el viernes determinados a cumplir con su misión. Tampoco Israel cederá, según afirmó el ministro de Exteriores de Israel, el ultraderechista Avigdor Lieberman, citado por Reuters: "Pararemos el buque y cualquier otro barco que intente desafiar la soberanía de Israel. No hay posibilidad de que el Rachel Corrie llegue a Gaza".
Igual de contundente fue Jenny Graham, una de las activistas que, en conversación por teléfono vía satélite desde el navío irlandés, desmintió los rumores de una suspensión de la expedición y confirmó la intención de llegar a destino a primera hora de hoy. "Queremos llegar cuando ya sea de día", aseguró Graham, explicando así por qué se abandonó la idea barajada hasta el jueves de desembarcar anoche. El viernes por la tarde, el Rachel Corrie se encontraba a unas 120 millas (poco más de 200 kilómetros) de la costa. Los ocupantes del buque reiteraron que no aceptarán ningún desembarco que no sea en Gaza. El Ministerio de Exteriores israelí aseguró que garantizará el paso del buque siempre y cuando el desembarque se produzca en el puerto israelí de Ashdod.
"No tenemos interés en que haya un enfrentamiento", informó en una nota oficial el director general del ministerio, Yossi Gal. "Si el buque decide navegar hasta el puerto de Ashdod, nos aseguraremos de que llegue a salvo", decía el comunicado, "Israel está preparado para enviar la ayuda a Gaza, tras una inspección que garantice que no hay armas ni material bélico".
Los ocupantes del barco, que escapó el lunes del ataque israelí a la flotilla de la libertad porque se demoró en la isla de Malta por problemas técnicos, se encontraban de buen ánimo a pesar de la incertidumbre sobre la reacción de las autoridades israelíes. "Estamos preocupados por lo que pueda pasar, pero esperamos que todo vaya bien, que podamos llegar con seguridad, que no haya violencia", dijo Graham, irlandesa y miembro del Movimiento por la Libertad de Gaza. En el Rachel Corrie viajan otros cuatro irlandeses, entre ellos la Premio Nobel de la Paz Mairead Corrigan-MacGuire seis malayos y los miembros de la tripulación. En total, 20 personas.
"Tenemos que seguir nuestro viaje. Lo hacemos por el pueblo de Gaza y también por los compañeros que mataron el lunes. Queremos romper el bloqueo y entregar la ayuda", dijo Graham. En el ataque israelí del pasado lunes murieron nueve de los más de 700 ocupantes que intentaron llegar a Gaza en seis buques. "Nosotros somos pacíficos y queremos llegar a destino con dignidad. No queremos ninguna violencia, ningún enfrentamiento", repitió la activista, quien aseguró que no han tenido ningún contacto directo con las autoridades israelíes.
El Rachel Corrie (llamado así en recuerdo de la activista estadounidense que murió el 16 de marzo de 2003 aplastada por una excavadora israelí en la franja de Gaza cuando intentaba impedir la demolición de casas palestinas) transporta también unas 500 toneladas de cemento, cuadernos escolares, medicamentos y juguetes. El Gobierno irlandés pidió oficialmente a Israel que permita la llegada segura del barco a su destino. "Nosotros tenemos que seguir, no podemos pararnos por temor a lo que puede pasar", dijo Graham.
Nadie pretende dar marcha atrás. Ni el Gobierno israelí ni los activistas del Rachel Corrie. A pocas horas de su llegada a Gaza, prevista para hoy, los 20 ocupantes del barco irlandés, el último buque de la autodenominada flotilla de la libertad en dirigirse hacia la franja, estaban el viernes determinados a cumplir con su misión. Tampoco Israel cederá, según afirmó el ministro de Exteriores de Israel, el ultraderechista Avigdor Lieberman, citado por Reuters: "Pararemos el buque y cualquier otro barco que intente desafiar la soberanía de Israel. No hay posibilidad de que el Rachel Corrie llegue a Gaza".
Igual de contundente fue Jenny Graham, una de las activistas que, en conversación por teléfono vía satélite desde el navío irlandés, desmintió los rumores de una suspensión de la expedición y confirmó la intención de llegar a destino a primera hora de hoy. "Queremos llegar cuando ya sea de día", aseguró Graham, explicando así por qué se abandonó la idea barajada hasta el jueves de desembarcar anoche. El viernes por la tarde, el Rachel Corrie se encontraba a unas 120 millas (poco más de 200 kilómetros) de la costa. Los ocupantes del buque reiteraron que no aceptarán ningún desembarco que no sea en Gaza. El Ministerio de Exteriores israelí aseguró que garantizará el paso del buque siempre y cuando el desembarque se produzca en el puerto israelí de Ashdod.
"No tenemos interés en que haya un enfrentamiento", informó en una nota oficial el director general del ministerio, Yossi Gal. "Si el buque decide navegar hasta el puerto de Ashdod, nos aseguraremos de que llegue a salvo", decía el comunicado, "Israel está preparado para enviar la ayuda a Gaza, tras una inspección que garantice que no hay armas ni material bélico".
Los ocupantes del barco, que escapó el lunes del ataque israelí a la flotilla de la libertad porque se demoró en la isla de Malta por problemas técnicos, se encontraban de buen ánimo a pesar de la incertidumbre sobre la reacción de las autoridades israelíes. "Estamos preocupados por lo que pueda pasar, pero esperamos que todo vaya bien, que podamos llegar con seguridad, que no haya violencia", dijo Graham, irlandesa y miembro del Movimiento por la Libertad de Gaza. En el Rachel Corrie viajan otros cuatro irlandeses, entre ellos la Premio Nobel de la Paz Mairead Corrigan-MacGuire seis malayos y los miembros de la tripulación. En total, 20 personas.
"Tenemos que seguir nuestro viaje. Lo hacemos por el pueblo de Gaza y también por los compañeros que mataron el lunes. Queremos romper el bloqueo y entregar la ayuda", dijo Graham. En el ataque israelí del pasado lunes murieron nueve de los más de 700 ocupantes que intentaron llegar a Gaza en seis buques. "Nosotros somos pacíficos y queremos llegar a destino con dignidad. No queremos ninguna violencia, ningún enfrentamiento", repitió la activista, quien aseguró que no han tenido ningún contacto directo con las autoridades israelíes.
El Rachel Corrie (llamado así en recuerdo de la activista estadounidense que murió el 16 de marzo de 2003 aplastada por una excavadora israelí en la franja de Gaza cuando intentaba impedir la demolición de casas palestinas) transporta también unas 500 toneladas de cemento, cuadernos escolares, medicamentos y juguetes. El Gobierno irlandés pidió oficialmente a Israel que permita la llegada segura del barco a su destino. "Nosotros tenemos que seguir, no podemos pararnos por temor a lo que puede pasar", dijo Graham.
DESCOBRIR A BELEZA INTERIOR
Por Léo do Peixe.
O intelecto, a solidariedade, a cultura, o amor incondicional como meio de alcançarmos a paz social, estão ligados naquilo que acreditamos e na nossa luta diária.
Por que lutar? Em que acreditar? Qual a relação com esta vida? São perguntas que sempre me fiz. Sinceramente, não acredito ter vindo a esta existência para me enriquecer ou tão somente criar família. Acredito ter vindo para servir, para lutar, defender, construir coletivamente, respeitar diferenças, buscar iguais, amadurecer com a convivência, sabendo da importância de estender a mão.
Cercas sobem, se tornam elétricas e os reclusos são sempre as famílias por dentro delas, mesmo assim parecem não perceber que a cada dia nos distanciamos mais, confiamos menos, acreditamos menos em nosso semelhante.
A EDUCAÇÃO é a arma, talvez a única ARMA. O conhecimento transforma, o saber iguala, nivela. Tudo isso é forma de levar aos corações, lições, mensagens importantes sobre paz, sobre amor e sobre o que é justo.
Gosto muito de Paulo Freire, ele dizia: “a leitura de mundo precede a leitura da palavra”. Veja quão grande é nosso desafio. Espero que este trabalho pela leitura, seja um canal transformador da sociedade, para que possamos todos, de forma indistinta, termos chances iguais no amadurecimento desta caminhada. Junto com tudo isso, virá o amor e respeito à natureza, o que também incluirá a todos nós.
Precisamos de um mandato para este povo, para este rio. Alguém pode perguntar:
Que povo? E eu digo, todo povo que luta e se enxerga na luta deste pescador.
Que rio? E eu digo, todo rio, cada rio, que corre em nossas veias. O rio de minha veia é o Velho Chico, e o seu?
Vamos lutar por eles?
Vamos lutar por todos nós?
Amigo (a), ponha para fora sua beleza interior, não se envergonhe de amar seu rio e seu próximo, ainda temos muito a caminhar.
Léo do Peixe – Pirapora – MG
E-mail: clubedaleituraleodopeixe@hotmail.com
Blog: www.clubedaleiturapirapora.blogspot.com
O intelecto, a solidariedade, a cultura, o amor incondicional como meio de alcançarmos a paz social, estão ligados naquilo que acreditamos e na nossa luta diária.
Por que lutar? Em que acreditar? Qual a relação com esta vida? São perguntas que sempre me fiz. Sinceramente, não acredito ter vindo a esta existência para me enriquecer ou tão somente criar família. Acredito ter vindo para servir, para lutar, defender, construir coletivamente, respeitar diferenças, buscar iguais, amadurecer com a convivência, sabendo da importância de estender a mão.
Cercas sobem, se tornam elétricas e os reclusos são sempre as famílias por dentro delas, mesmo assim parecem não perceber que a cada dia nos distanciamos mais, confiamos menos, acreditamos menos em nosso semelhante.
A EDUCAÇÃO é a arma, talvez a única ARMA. O conhecimento transforma, o saber iguala, nivela. Tudo isso é forma de levar aos corações, lições, mensagens importantes sobre paz, sobre amor e sobre o que é justo.
Gosto muito de Paulo Freire, ele dizia: “a leitura de mundo precede a leitura da palavra”. Veja quão grande é nosso desafio. Espero que este trabalho pela leitura, seja um canal transformador da sociedade, para que possamos todos, de forma indistinta, termos chances iguais no amadurecimento desta caminhada. Junto com tudo isso, virá o amor e respeito à natureza, o que também incluirá a todos nós.
Precisamos de um mandato para este povo, para este rio. Alguém pode perguntar:
Que povo? E eu digo, todo povo que luta e se enxerga na luta deste pescador.
Que rio? E eu digo, todo rio, cada rio, que corre em nossas veias. O rio de minha veia é o Velho Chico, e o seu?
Vamos lutar por eles?
Vamos lutar por todos nós?
Amigo (a), ponha para fora sua beleza interior, não se envergonhe de amar seu rio e seu próximo, ainda temos muito a caminhar.
Léo do Peixe – Pirapora – MG
E-mail: clubedaleituraleodopeixe@hotmail.com
Blog: www.clubedaleiturapirapora.blogspot.com
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Ignomínia
“(...) O Direito decorre da força. A fraqueza não tem direitos. Isto é um modo indireto de dizer que o bem para nós consiste na força, e o mal, na fraqueza. Ou, melhor ainda, que é agradável ser forte, em vista das vantagens que disso decorrem, e desagradável ser fraco, pela razão inversa (...)” (Capitão Lobo Larsen a Humphrey Van Weyden, em “O Lobo do Mar”, de Jack London, escrito em 1904.)
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Código de Hamurábi
23. Se o ladrão não for pego, então aquele que foi roubado deve jurar a quantia de sua perda; então a comunidade e... em cuja terra e em cujo domínio deve compensá-lo pelos bens roubados.
Quando o código foi encontrado, havia partes irrecuperáveis, identificadas, nas edições em livro, pelo pontilhado. É um monolito de pedra negra, de mais de 2 metros de altura. Estive ao seu lado no Louvre, e não resisti passar a mão na história. Tem mais de 3,7 mil anos.
Quando o código foi encontrado, havia partes irrecuperáveis, identificadas, nas edições em livro, pelo pontilhado. É um monolito de pedra negra, de mais de 2 metros de altura. Estive ao seu lado no Louvre, e não resisti passar a mão na história. Tem mais de 3,7 mil anos.
A compadecida diplomacia amoral de Lula
Coluna de Elio Gaspari, retirada da Folha de hoje.
A candidata Dilma Rousseff e o companheiro Paulo Vannuchi, secretário nacional de Direitos Humanos, precisam ler "Death to the Dictator!" ("Morte ao Ditador!"), livrinho de 169 páginas que saiu nos Estados Unidos, contando a história de um jovem de 25 anos que foi preso pela milícia iraniana no dia 5 de agosto do ano passado, durante um protesto contra a posse de Mahmoud Ahmadinejad na Presidência.
Ele passou 28 dias nos calabouços da República Islâmica. Ambos conheceram a rotina dos porões da ditadura brasileira e podem avaliar o que sucede no Irã enquanto Nosso Guia apoia a ditadura que esmagou a sociedade civil iraniana.
Ex-presos políticos, Dilma e Vannuchi podem entender o que sucedeu ao ex-metalúrgico Mohsen (um pseudônimo, bem como o da autora, cujas qualificações foram verificadas pelo colunista Roger Cohen, do "New York Times").
Ele era um ativista periférico e participou de passeatas e quebra-quebras nas semanas seguintes à eleição. Preso, foi levado para a prisão de Evin, a Bastilha de Teerã, desde o tempo do Xá. Os presos ficavam nas celas algemados, encapuzados e obrigados ao silêncio.
Na linguagem do porão, Mohsen "quebrou" na primeira surra. Isso ficou claro quando confirmou ter participado de reuniões e projetos inexistentes, inventados pelos interrogadores. Mohsen ficou poucos dias em Evin. Foi transferido para outro calabouço, onde o regime guardava bandidos, traficantes e cafetões.
Lá, não mais o interrogavam. Os policiais o espancavam em nome do "Deus misericordioso e compadecido..." e um deles ordenou: "Engravide-o". Outro disse-lhe: "Você quer de volta o seu voto?" Mohsen, como seus companheiros de cela, era violentado todos os dias, às vezes mais de uma vez. Três semanas depois jogaram-no numa beira de estrada.
Quando reencontrou a família, pediu que o levassem a um médico que não o conhecesse.
Na noite da eleição, em junho passado, o presidente Ahmadinejad ironizou esportivamente os protestos: "É como no futebol, todo mundo acha que vai ganhar". No dia seguinte, Lula, recorreu à mesma metáfora: "Por enquanto, é apenas uma coisa entre flamenguistas e vascaínos".
O médico que cuidou de Mohsen disse à sua mãe que vigiasse o filho, pois vira casos semelhantes e muitos jovens mataram-se.
O que aconteceu no Irã depois que a Guarda Revolucionária se impôs nas ruas, nas empresas, nos meios de comunicação e no aparelho judiciário não foi coisa de flamenguistas ou de vascaínos.
O beneplácito misericordioso e compadecido que, desde então, Lula dá a Ahmadinejad, suja com a marca da amoralidade a diplomacia brasileira. Esse beneplácito faz com que soe parcial quando condena as ações de Israel.
Razões de Estado podem levar o governo turco, que tem uma extensa fronteira com o Irã, a cultivar uma política de boa vizinhança com Ahmadinejad, mas Brasília fica a 11 mil quilômetros dessa encrenca.
Lula argumenta que exerce no Oriente Médio uma função pacificadora, porque o Brasil "cansou de ser tratado como segunda classe". Expandindo contenciosos e importando conflitos que pouco têm a ver com o interesse brasileiro, pratica uma agenda de terceira.
A candidata Dilma Rousseff e o companheiro Paulo Vannuchi, secretário nacional de Direitos Humanos, precisam ler "Death to the Dictator!" ("Morte ao Ditador!"), livrinho de 169 páginas que saiu nos Estados Unidos, contando a história de um jovem de 25 anos que foi preso pela milícia iraniana no dia 5 de agosto do ano passado, durante um protesto contra a posse de Mahmoud Ahmadinejad na Presidência.
Ele passou 28 dias nos calabouços da República Islâmica. Ambos conheceram a rotina dos porões da ditadura brasileira e podem avaliar o que sucede no Irã enquanto Nosso Guia apoia a ditadura que esmagou a sociedade civil iraniana.
Ex-presos políticos, Dilma e Vannuchi podem entender o que sucedeu ao ex-metalúrgico Mohsen (um pseudônimo, bem como o da autora, cujas qualificações foram verificadas pelo colunista Roger Cohen, do "New York Times").
Ele era um ativista periférico e participou de passeatas e quebra-quebras nas semanas seguintes à eleição. Preso, foi levado para a prisão de Evin, a Bastilha de Teerã, desde o tempo do Xá. Os presos ficavam nas celas algemados, encapuzados e obrigados ao silêncio.
Na linguagem do porão, Mohsen "quebrou" na primeira surra. Isso ficou claro quando confirmou ter participado de reuniões e projetos inexistentes, inventados pelos interrogadores. Mohsen ficou poucos dias em Evin. Foi transferido para outro calabouço, onde o regime guardava bandidos, traficantes e cafetões.
Lá, não mais o interrogavam. Os policiais o espancavam em nome do "Deus misericordioso e compadecido..." e um deles ordenou: "Engravide-o". Outro disse-lhe: "Você quer de volta o seu voto?" Mohsen, como seus companheiros de cela, era violentado todos os dias, às vezes mais de uma vez. Três semanas depois jogaram-no numa beira de estrada.
Quando reencontrou a família, pediu que o levassem a um médico que não o conhecesse.
Na noite da eleição, em junho passado, o presidente Ahmadinejad ironizou esportivamente os protestos: "É como no futebol, todo mundo acha que vai ganhar". No dia seguinte, Lula, recorreu à mesma metáfora: "Por enquanto, é apenas uma coisa entre flamenguistas e vascaínos".
O médico que cuidou de Mohsen disse à sua mãe que vigiasse o filho, pois vira casos semelhantes e muitos jovens mataram-se.
O que aconteceu no Irã depois que a Guarda Revolucionária se impôs nas ruas, nas empresas, nos meios de comunicação e no aparelho judiciário não foi coisa de flamenguistas ou de vascaínos.
O beneplácito misericordioso e compadecido que, desde então, Lula dá a Ahmadinejad, suja com a marca da amoralidade a diplomacia brasileira. Esse beneplácito faz com que soe parcial quando condena as ações de Israel.
Razões de Estado podem levar o governo turco, que tem uma extensa fronteira com o Irã, a cultivar uma política de boa vizinhança com Ahmadinejad, mas Brasília fica a 11 mil quilômetros dessa encrenca.
Lula argumenta que exerce no Oriente Médio uma função pacificadora, porque o Brasil "cansou de ser tratado como segunda classe". Expandindo contenciosos e importando conflitos que pouco têm a ver com o interesse brasileiro, pratica uma agenda de terceira.
terça-feira, 1 de junho de 2010
Sílvio Tendler ao governo de Israel,
Retirado do site de Luiz Carlos Azenha (www.euviomundo.com.br).
Srs. que me envergonham:
Judeu identificado com as melhores tradições humanistas de nossa cultura, sinto-me profundamente envergonhado com o que sucessivos governos israelenses vêm fazendo com a paz no Oriente Médio.
As iniciativas contra a paz tomadas pelo governo de Israel vêm tornando cotidianamente a sobrevivência em Israel e na Palestina, cada vez mais insuportável.
Já faz tempo que sinto vergonha das ocupações indecentes praticadas por colonos judeus em território palestino. Que dizer agora do bombardeio do navio com bandeira Turca que leva alimentos para nossos irmãos.
Vergonha, três vezes vergonha!
Proponho que Simon Peres devolva seu prêmio Nobel da Paz, e peça desculpas por tê-lo aceito mesmo depois de ter armado a África do Sul do Apartheid.
Considero o atual governo de Israel e todos seus membros, sem exceção, merecedores por consenso universal do Prêmio Jim Jones por estarem conduzindo todo um país para o suicídio coletivo.
A continuar com essa política genocida nem os bons sobreviverão; e Israel perecerá sob o desprezo de todo o mundo..
O Sr. Lieberman [Avigdor Lieberman, ministro das Relações Exteriores de Israel] que trouxe da sua Moldávia natal vasta experiência com pogroms, está firmemente empenhado em aplicá-la contra nossos irmãos palestinos. Este merece só para ele um tribunal de Nuremberg.
Digo tudo isso porque um judeu humanista não pode assistir calado e indiferente ao que está acontecendo no Oriente Médio. Precisamos de força e coragem para, unidos aos bons, lutar pela convivência fraterna entre dois povos irmãos.
Abaixo o fascismo!
Paz já!
Srs. que me envergonham:
Judeu identificado com as melhores tradições humanistas de nossa cultura, sinto-me profundamente envergonhado com o que sucessivos governos israelenses vêm fazendo com a paz no Oriente Médio.
As iniciativas contra a paz tomadas pelo governo de Israel vêm tornando cotidianamente a sobrevivência em Israel e na Palestina, cada vez mais insuportável.
Já faz tempo que sinto vergonha das ocupações indecentes praticadas por colonos judeus em território palestino. Que dizer agora do bombardeio do navio com bandeira Turca que leva alimentos para nossos irmãos.
Vergonha, três vezes vergonha!
Proponho que Simon Peres devolva seu prêmio Nobel da Paz, e peça desculpas por tê-lo aceito mesmo depois de ter armado a África do Sul do Apartheid.
Considero o atual governo de Israel e todos seus membros, sem exceção, merecedores por consenso universal do Prêmio Jim Jones por estarem conduzindo todo um país para o suicídio coletivo.
A continuar com essa política genocida nem os bons sobreviverão; e Israel perecerá sob o desprezo de todo o mundo..
O Sr. Lieberman [Avigdor Lieberman, ministro das Relações Exteriores de Israel] que trouxe da sua Moldávia natal vasta experiência com pogroms, está firmemente empenhado em aplicá-la contra nossos irmãos palestinos. Este merece só para ele um tribunal de Nuremberg.
Digo tudo isso porque um judeu humanista não pode assistir calado e indiferente ao que está acontecendo no Oriente Médio. Precisamos de força e coragem para, unidos aos bons, lutar pela convivência fraterna entre dois povos irmãos.
Abaixo o fascismo!
Paz já!
Tributo aos outsiders
Do blog de Marcelo Migliaccio, no Jornal do Brasil, versão on-line.
Raul Seixas, Heleno de Freitas, Diego Maradona, Charles Bukowsky, Trotsky, Tim Maia, Jack Kerouac, Orson Welles, Amy Whinehouse, Elza Soares, Ney Conceição, Charlie Garcia, Rimbaud, Luiz Carlos Prestes, Carlos Lamarca, Cazuza, Julio Barroso, Cássia Eller, Greta Garbo, Werner Fassbinder, Zé do Caixão, Joel Barcelos, Claudio Marzo, Dercy Gonçalves, Afonsinho, Francis Farmer, Ghandi, Paulo Cezar Caju, Malcon X, Garrincha, Joana d'Arc, Che Guevara, Cassius Clay, Cat Stevens, Keith Richard, Glauber Rocha, Walt Whitman, Lima Barreto, Madame Satã. Fausto Wolff, Henry Muller, Charles Chaplin, Sergio Macaco, João Saldanha, Harvey Milk...
Todos eles, em algum momento de suas vidas, nadaram contra a correnteza, pelas mais diversas razões e motivações. Não podem ser comparados, senão nesse traço comum.
Nenhum deles ficou em casa vendo Sessão da Tarde.
Todos foram chamados de louco e ainda o serão muitas vezes, mesmo os que já morreram. Nenhum ganhou diploma de bom comportamento, nem se aposentou após 30 anos de serviço na mesma empresa.
Nenhum deles se humilhou puxando saco de chefe.
Sem eles, esse mundo seria ainda muito mais chato.
Nenhum deles estava interessado em elogios, mas nem por isso admitia levar desaforo pra casa.
Nem Ghandi, que respondia com não-violência, mas respondia.
Quem lembrar de outros nomes, fique à vontade
Raul Seixas, Heleno de Freitas, Diego Maradona, Charles Bukowsky, Trotsky, Tim Maia, Jack Kerouac, Orson Welles, Amy Whinehouse, Elza Soares, Ney Conceição, Charlie Garcia, Rimbaud, Luiz Carlos Prestes, Carlos Lamarca, Cazuza, Julio Barroso, Cássia Eller, Greta Garbo, Werner Fassbinder, Zé do Caixão, Joel Barcelos, Claudio Marzo, Dercy Gonçalves, Afonsinho, Francis Farmer, Ghandi, Paulo Cezar Caju, Malcon X, Garrincha, Joana d'Arc, Che Guevara, Cassius Clay, Cat Stevens, Keith Richard, Glauber Rocha, Walt Whitman, Lima Barreto, Madame Satã. Fausto Wolff, Henry Muller, Charles Chaplin, Sergio Macaco, João Saldanha, Harvey Milk...
Todos eles, em algum momento de suas vidas, nadaram contra a correnteza, pelas mais diversas razões e motivações. Não podem ser comparados, senão nesse traço comum.
Nenhum deles ficou em casa vendo Sessão da Tarde.
Todos foram chamados de louco e ainda o serão muitas vezes, mesmo os que já morreram. Nenhum ganhou diploma de bom comportamento, nem se aposentou após 30 anos de serviço na mesma empresa.
Nenhum deles se humilhou puxando saco de chefe.
Sem eles, esse mundo seria ainda muito mais chato.
Nenhum deles estava interessado em elogios, mas nem por isso admitia levar desaforo pra casa.
Nem Ghandi, que respondia com não-violência, mas respondia.
Quem lembrar de outros nomes, fique à vontade
Avanços na terra dos dinossauros
Retirado do El País (edição on-line), el mejor periodico del planeta.
El Gobierno de Raúl Castro ha comenzado a acercar a los primeros prisioneros de conciencia a cárceles en sus provincias de residencia. Fuentes del arzobispado de La Habana confirmaron que el Gobierno les ha comunicado oficialmente el traslado de seis presos políticos de los penales de máxima seguridad donde cumplen sentencia. Según la disidencia, estos movimientos podrían ser el preludio de otras medidas, como la hospitalización de los presos enfermos o la excarcelación de algunos de ellos, según lo acordado por las autoridades con la Iglesia Católica como parte de un "proceso" para mejorar la situación de los presos.
Los movimientos de los presos llegan dos semanas después del encuentro de Raúl Castro con el cardenal Jaime Ortega . La semana pasada circularon numerosos rumores sobre la inminencia de las medidas del Gobierno, pero al final quedaron en nada. Ayer, la Iglesia salió al paso con un comunicado que pretende aclarar dudas para siempre: "ante las especulaciones generadas en los últimos días en relación con este proceso, les comunico que toda información fidedigna al respecto será generada o confirmada exclusivamente por una fuente del Arzobispado de La Habana".
Según la disidencia, todavía es pronto para saber el alcance de lo que está sucediendo. "Ojalá sea un paso para seguir subiendo escalones, pues la situación de los presos es desastrosa", dijo la opositora Martha Beatriz Roque. La información fue confusa durante toda la tarde, hasta que apareció el comunicado de la Iglesia.
Los beneficiados por la medida, todos miembros del Grupo de los 75, son: Felix Navarro (condenado a 25 años) y Antonio Díaz (sancionado a 20 años, que estaban en la prisión de Canaleta, en la provincia de Ciego de Ávila, y fueron conducidos, respectivamente, a cárceles en Matanzas y La Habana, donde viven sus familias. Diosdado González (condenado a 20 años), que estaba en Pinar del Río, fue trasladado a la cárcel de Aguica, en Matanzas. De igual modo, José Luís García Paneque, fue trasladado de la provincia Granma a Las Tunas; Iván Hernández carrillo, de Villa Clara a Matanzas; y Arnaldo Ramos Lauzerique, de Sancti Spíritus a Ciudad de La Habana. Éste último se encuentra enfermo y podría ser uno de los hospitalizados en los próximos días.
Según el activista de los derechos humanos Elizardo Sánchez, entre 15 y 17 opositores podrían beneficiarse de las medidas de acercamiento de los presos de conciencia a sus lugares de residencia. Alrededor de 26 están enfermos y podrían ser hospitalizados en breve. Según fuentes disidentes, en Cuba hay alrededor de 200 presos políticos, de los cuales 53 son miembros del denominado Grupo de los 75 y son considerados por Amnistía Internacional como prisioneros de conciencia.
El mes pasado, la Iglesia inició una inédita gestión mediadora ante el Gobierno para conseguir la mejora de la situación de los presos y su excarcelación. También abogó, con éxito, para que cesaran los actos de repudio a las Damas de Blanco.
El Gobierno de Raúl Castro ha comenzado a acercar a los primeros prisioneros de conciencia a cárceles en sus provincias de residencia. Fuentes del arzobispado de La Habana confirmaron que el Gobierno les ha comunicado oficialmente el traslado de seis presos políticos de los penales de máxima seguridad donde cumplen sentencia. Según la disidencia, estos movimientos podrían ser el preludio de otras medidas, como la hospitalización de los presos enfermos o la excarcelación de algunos de ellos, según lo acordado por las autoridades con la Iglesia Católica como parte de un "proceso" para mejorar la situación de los presos.
Los movimientos de los presos llegan dos semanas después del encuentro de Raúl Castro con el cardenal Jaime Ortega . La semana pasada circularon numerosos rumores sobre la inminencia de las medidas del Gobierno, pero al final quedaron en nada. Ayer, la Iglesia salió al paso con un comunicado que pretende aclarar dudas para siempre: "ante las especulaciones generadas en los últimos días en relación con este proceso, les comunico que toda información fidedigna al respecto será generada o confirmada exclusivamente por una fuente del Arzobispado de La Habana".
Según la disidencia, todavía es pronto para saber el alcance de lo que está sucediendo. "Ojalá sea un paso para seguir subiendo escalones, pues la situación de los presos es desastrosa", dijo la opositora Martha Beatriz Roque. La información fue confusa durante toda la tarde, hasta que apareció el comunicado de la Iglesia.
Los beneficiados por la medida, todos miembros del Grupo de los 75, son: Felix Navarro (condenado a 25 años) y Antonio Díaz (sancionado a 20 años, que estaban en la prisión de Canaleta, en la provincia de Ciego de Ávila, y fueron conducidos, respectivamente, a cárceles en Matanzas y La Habana, donde viven sus familias. Diosdado González (condenado a 20 años), que estaba en Pinar del Río, fue trasladado a la cárcel de Aguica, en Matanzas. De igual modo, José Luís García Paneque, fue trasladado de la provincia Granma a Las Tunas; Iván Hernández carrillo, de Villa Clara a Matanzas; y Arnaldo Ramos Lauzerique, de Sancti Spíritus a Ciudad de La Habana. Éste último se encuentra enfermo y podría ser uno de los hospitalizados en los próximos días.
Según el activista de los derechos humanos Elizardo Sánchez, entre 15 y 17 opositores podrían beneficiarse de las medidas de acercamiento de los presos de conciencia a sus lugares de residencia. Alrededor de 26 están enfermos y podrían ser hospitalizados en breve. Según fuentes disidentes, en Cuba hay alrededor de 200 presos políticos, de los cuales 53 son miembros del denominado Grupo de los 75 y son considerados por Amnistía Internacional como prisioneros de conciencia.
El mes pasado, la Iglesia inició una inédita gestión mediadora ante el Gobierno para conseguir la mejora de la situación de los presos y su excarcelación. También abogó, con éxito, para que cesaran los actos de repudio a las Damas de Blanco.
Código de Hamurábi
22. Se estiver cometendo um roubo e for pego em flagrante, então ele deverá ser condenado à morte.
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