Oração a São Jorge
Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal.
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar.
Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina Graça, Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meus inimigos.
Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza e que, debaixo das patas de seu fiel ginete, meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós.
Assim seja, com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.
São Jorge, rogai por nós !
sábado, 3 de outubro de 2009
Bushido, o caminho do guerreiro
• Hitotsu jinkaku kansei ni tsutomuru koto o
Esforçar-se para aperfeiçoar o caráter.
• Hitotsu makoto no michi o mamoru koto o
Fidelidade ao verdadeiro caminho da razão.
• Hitotsu doryoku no seishin o yashinau koto o
Criar o espírito do esforço e da perseverança.
• Hitotsu reigi o omonjiru koto o
Respeitar acima de tudo.
• Hitotsu kekki no yu o imashimuru koto o
Conter o espírito de agressão.
Esforçar-se para aperfeiçoar o caráter.
• Hitotsu makoto no michi o mamoru koto o
Fidelidade ao verdadeiro caminho da razão.
• Hitotsu doryoku no seishin o yashinau koto o
Criar o espírito do esforço e da perseverança.
• Hitotsu reigi o omonjiru koto o
Respeitar acima de tudo.
• Hitotsu kekki no yu o imashimuru koto o
Conter o espírito de agressão.
Os Desafinados
Fiquei alta madruga assistindo a Os Desafinados. Belo filme de Walter Lima Jr., com fotografia de Pedro Farkas e câmera do melhor câmera do mundo, Dib Lufti, o irmão de Sérgio Ricardo, outro gênio incompreeendido.
Walter Lima Junior, Pedro Farkas e Dib Lufti, de nada, já valem um filme.
É, como já disse, um belo filme, embora o final soe meio Boleiros, do Ugo Giorgetti.
Há uma comovente homenagem a Tenório Júnior, que foi desaparecido na Argentina, onde foi tocar com Toquinho e Vinicius, se não estou enganado, e nunca mais voltou.
E tem Claudia Abreu (que se desnuda, e isso é assessório, embora Claudia Abreu desnuda seja a visão mais bela que os deuses possam dar a um ser humano masculino).
Claudia Abreu é, noves fora, uma grande atriz.
E tem a câmera do Dib Lufti. Quero dirigir um filme com ele.
Anfã, como dizem os árabes, Os Desafinados vale as horas sem um bom livro.
E tem Claudia Abreu. Claudia Abreu é a mulher mais bonita do Braziu.
Como dizia meu filhote aos dez anos, não perdam.
Walter Lima Junior, Pedro Farkas e Dib Lufti, de nada, já valem um filme.
É, como já disse, um belo filme, embora o final soe meio Boleiros, do Ugo Giorgetti.
Há uma comovente homenagem a Tenório Júnior, que foi desaparecido na Argentina, onde foi tocar com Toquinho e Vinicius, se não estou enganado, e nunca mais voltou.
E tem Claudia Abreu (que se desnuda, e isso é assessório, embora Claudia Abreu desnuda seja a visão mais bela que os deuses possam dar a um ser humano masculino).
Claudia Abreu é, noves fora, uma grande atriz.
E tem a câmera do Dib Lufti. Quero dirigir um filme com ele.
Anfã, como dizem os árabes, Os Desafinados vale as horas sem um bom livro.
E tem Claudia Abreu. Claudia Abreu é a mulher mais bonita do Braziu.
Como dizia meu filhote aos dez anos, não perdam.
Cubertain
É assim que se escreve o nome do Barão, presumo.
Torci contra, confesso.
Era Madri desde criancinha.
Então que se façam os Jogos,
Os melhores e maiores.
Que invistam o nosso dinheiro com sabedoria - o que pressupõe alcance social e honestidade.
Fora isso será a picaretagem da qual sabemos et coetera e tal.
Em tempo: se for restaurada a pena de morte, fora o que diz a Constituição, inscrevo um monte de gente, Carlos Arthur à frente.
Torci contra, confesso.
Era Madri desde criancinha.
Então que se façam os Jogos,
Os melhores e maiores.
Que invistam o nosso dinheiro com sabedoria - o que pressupõe alcance social e honestidade.
Fora isso será a picaretagem da qual sabemos et coetera e tal.
Em tempo: se for restaurada a pena de morte, fora o que diz a Constituição, inscrevo um monte de gente, Carlos Arthur à frente.
Concordo sobre o Lula,e só. Mantenho o que disse
Leandro Fortes
Nunca antes, nesse país
Lula poderia ter agido, como muitos de seus pares na política agiriam, com rancor e desprezo pelo Rio de Janeiro, seus políticos, sua mídia, todos alegremente colocados como caixa de ressonância dos piores e mais mesquinhos interesses oriundos de um claro ódio de classe, embora mal disfarçados de oposição política. Lula poderia ter destilado fel e ter feito corpo mole contra o Rio de Janeiro, em reação, demasiada humana, à vaia que recebeu – estranha vaia, puxada por uma tropa de canalhas, reverberada em efeito manada – na abertura dos jogos panamericanos, em 2007, talvez o maior e mais bem definido ato de incivilidade de uma cidade perdida em décadas de decadência. Vaiou-se Lula, aplaudiu-se César Maia, o que basta como termo de entendimento sobre os rumos da política que se faz e se admira na antiga capital da República. Fosse um homem público qualquer, Lula faria o que mais desejavam seus adversários: deixaria o Rio à própria sorte, esmagado por uma classe política claudicante e tristemente medíocre, presa a um passado de cidade maravilhosa que só existe, nos dias de hoje, nas novelas da TV Globo ambientadas nas oníricas ruas do Leblon.
Lula poderia ter agido burocraticamente a favor do Rio, cumprido um papel formal de chefe de Estado, falado a favor da candidatura do Rio apenas porque não lhe caberia falar mal. Deixado a cidade ao gosto de seus notórios representantes da Zona Sul, esses seres apavorados que avançam sinais vermelhos para fugir da rotina de assaltos e sobressaltos sociais para, na segurança das grades de prédios e condomínios, maldizer a existência do Bolsa Família e do MST, antros simbólicos de pretos e pobres culpados, em primeira e última análise, do estado de coisas que tanto os aflige. Lula poderia ter feito do rancor um ato político, e não seria novidade, para dar uma lição a uma cidade que o expôs e ao país a um vexame internacional pensado e executado com extrema crueldade por seus piores e mais despreparados opositores.
Mas Lula não fez nada disso.
No discurso anterior à escolha do Comitê Olímpico Internacional, já visivelmente emocionado, Lula fez o que se esperava de um estadista: fez do Rio o Brasil todo, o porto belo e seguro de todos os brasileiros, a alma da nacionalidade. Foi um ato de generosidade política inesquecível e uma lição de patriotismo real com o qual, finalmente, podemos nos perfilar sem a mácula do adesismo partidário ou do fervor imbecil das patriotadas. Lula, esse mesmo Lula que setores da imprensa brasileira insistem em classificar de títere do poder chavista em Honduras, outra vez passou por cima da guerrilha editorial e da inveja pura e simples de seus adversários. Falou, como em seus melhores momentos, direto aos corações, sem concessões de linguagem e estilo, franco e direto, como líder não só da nação, mas do continente, que hoje o saúda e, certamente, o aplaude de pé.
Em 2016, o cidadão Luiz Inácio da Silva terá 71 anos. Que os cariocas desse futuro tão próximo consigam ser generosos o bastante para também aplaudi-lo na abertura das Olimpíadas do Rio, da qual, só posso imaginar, ele será convidado especial.
Nunca antes, nesse país
Lula poderia ter agido, como muitos de seus pares na política agiriam, com rancor e desprezo pelo Rio de Janeiro, seus políticos, sua mídia, todos alegremente colocados como caixa de ressonância dos piores e mais mesquinhos interesses oriundos de um claro ódio de classe, embora mal disfarçados de oposição política. Lula poderia ter destilado fel e ter feito corpo mole contra o Rio de Janeiro, em reação, demasiada humana, à vaia que recebeu – estranha vaia, puxada por uma tropa de canalhas, reverberada em efeito manada – na abertura dos jogos panamericanos, em 2007, talvez o maior e mais bem definido ato de incivilidade de uma cidade perdida em décadas de decadência. Vaiou-se Lula, aplaudiu-se César Maia, o que basta como termo de entendimento sobre os rumos da política que se faz e se admira na antiga capital da República. Fosse um homem público qualquer, Lula faria o que mais desejavam seus adversários: deixaria o Rio à própria sorte, esmagado por uma classe política claudicante e tristemente medíocre, presa a um passado de cidade maravilhosa que só existe, nos dias de hoje, nas novelas da TV Globo ambientadas nas oníricas ruas do Leblon.
Lula poderia ter agido burocraticamente a favor do Rio, cumprido um papel formal de chefe de Estado, falado a favor da candidatura do Rio apenas porque não lhe caberia falar mal. Deixado a cidade ao gosto de seus notórios representantes da Zona Sul, esses seres apavorados que avançam sinais vermelhos para fugir da rotina de assaltos e sobressaltos sociais para, na segurança das grades de prédios e condomínios, maldizer a existência do Bolsa Família e do MST, antros simbólicos de pretos e pobres culpados, em primeira e última análise, do estado de coisas que tanto os aflige. Lula poderia ter feito do rancor um ato político, e não seria novidade, para dar uma lição a uma cidade que o expôs e ao país a um vexame internacional pensado e executado com extrema crueldade por seus piores e mais despreparados opositores.
Mas Lula não fez nada disso.
No discurso anterior à escolha do Comitê Olímpico Internacional, já visivelmente emocionado, Lula fez o que se esperava de um estadista: fez do Rio o Brasil todo, o porto belo e seguro de todos os brasileiros, a alma da nacionalidade. Foi um ato de generosidade política inesquecível e uma lição de patriotismo real com o qual, finalmente, podemos nos perfilar sem a mácula do adesismo partidário ou do fervor imbecil das patriotadas. Lula, esse mesmo Lula que setores da imprensa brasileira insistem em classificar de títere do poder chavista em Honduras, outra vez passou por cima da guerrilha editorial e da inveja pura e simples de seus adversários. Falou, como em seus melhores momentos, direto aos corações, sem concessões de linguagem e estilo, franco e direto, como líder não só da nação, mas do continente, que hoje o saúda e, certamente, o aplaude de pé.
Em 2016, o cidadão Luiz Inácio da Silva terá 71 anos. Que os cariocas desse futuro tão próximo consigam ser generosos o bastante para também aplaudi-lo na abertura das Olimpíadas do Rio, da qual, só posso imaginar, ele será convidado especial.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Braziu!!!
Salve, Rio 1016
Enfim chegou a nossa vez
Salve os senhores dos anéis que te escolheram
E os cavalheiros do mundo que te acolheram
Salve essa gente bronzeada e laboriosa
Salve a briosa torcida brasileira
Salve os traficantes, ladrões e proxenetas
Salve as putas, bicheiros, vigaristas
Salve os ratos de praia, arrastões, corretores
Salve os cartolas, empreiteiros, passistas
Salve a Globo, marqueteiros, jornalistas
Aqui há dinheiro de sobra, grana pra toda obra
O Rio vai virar um canteiro
Viva este grande puteiro
Enfim chegou a nossa vez
Salve os senhores dos anéis que te escolheram
E os cavalheiros do mundo que te acolheram
Salve essa gente bronzeada e laboriosa
Salve a briosa torcida brasileira
Salve os traficantes, ladrões e proxenetas
Salve as putas, bicheiros, vigaristas
Salve os ratos de praia, arrastões, corretores
Salve os cartolas, empreiteiros, passistas
Salve a Globo, marqueteiros, jornalistas
Aqui há dinheiro de sobra, grana pra toda obra
O Rio vai virar um canteiro
Viva este grande puteiro
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