Eu sei que a ideia de “mandamentos” pode soar um tanto quanto
arrogante. Mas, vivendo em uma sociedade com forte influência cristã,
não há nada melhor para chamar a atenção e, indiretamente, fomentar uma
certa culpa em nós pecadores. Resgato um debate que já passou aqui por
este blog, quando me referi particularmente ao Twitter.
Estou um tanto quanto indignado com o que ando lendo no Facebook, com boatos e porcarias circulando como fatos checados em forma de notícia, reproduzidos por uma população de mortos-vivos que não pensam, não questionam, nada – apenas compartilham. Nada de novo, mas não precisa ser assim. Dá para ter em mente alguns cuidados, que não exigem mais do que o uso de uma fila indiana de neurônios cansados, que poupariam muita dor de cabeça futura.
Bem, como já escrevi aqui, fico assustado com a quantidade de coisa mal checada e precipitada que circula pelas redes sociais, principalmente em momentos de grande comoção. Fofoca sempre existiu, mas agora é transmitida em massa e em tempo real. As plataformas digitais em redes sociais, principalmente o Facebook e o Twitter, ajudam a mudar o modo como nos comunicamos e fazemos fluir informação pela sociedade, alterando – consequentemente – as estruturas tradicionais de poder. Mas se elas ajudam a formar, também desinformam.
Tem sempre um pilantra distorcendo informação e divulgando-a, achando que está ajudando ou com o intuito de prejudicar. Ou aqueles que misturam realidade e desejo, fato e ficção, consciente ou inconscientemente.
Com o auxílio de alguns colegas jornalistas, fizemos uma lista com dez conselhos para quem assume a função de distribuir notícias nas redes sociais, seja jornalista profissional ou não, que agora eu atualizo. Alguns podem achar que estamos fazendo o jogo de X ou de Y com essas regrinhas que tolhem a liberdade, que o certo seria divulgar tudo e deixar os próprios internautas acusarem e desbancarem o que for mentira. Bem, prefiro acreditar que uma informação errônea ao ser divulgada pode causar um impacto negativo contrário maior do que sua intenção e, muitas vezes, o desmentido (por ser mais sem graça) não chega tão longe quando a denúncia. Antes eu achava que, com o tempo, a credibilidade de quem divulga sem checar tendia a ir para o ralo. Hoje, não. Creio que ele ou ela fará sucesso e se tornará uma webcelebridade.
Como já disse aqui anteriormente, acredito piamente que um diploma não faz um jornalista, mas sim o comprometimento e a ética que a pessoa assume ao exercer essa função.
Os Dez Mandamentos para Jornalista no Facebook e Twitter
1) Não divulgarás notícia sem antes checar a informação.
2) Não divulgarás notícias relevantes sem atribuir a elas fontes primárias de informação.
3) Tuítes e posts “apócrifos”, sem fonte clara, jamais serão aceitos como instrumento de checagem ou comprovação.
4) Não esquecerás que informação precede opinião.
5) Terás cuidado com o que atestas. Um “like” não é inofensivo.
6) Lembrarás que mais vale um tuíte ou post atrasado e bem checado que um rápido e mal apurado. E que um número grande de retuítes, compartilhamentos e “likes” não garante credibilidade.
7) Não matarás – sem antes checar o óbito.
8 ) Não se esquecerás da apuração in loco, por telefone e/ou por e-mail.
9) Não terás pudores de reconhecer, rapidamente e sem poréns, o erro em caso de divulgação ou encaminhamento de informação incorreta.
10) Na dúvida, não retuitarás, compartilharás ou darás “like” em coisa alguma. Pois, tu és responsável por aquilo que repassas e atestas. Ou seja, se der merda, você também é culpado.
Estou um tanto quanto indignado com o que ando lendo no Facebook, com boatos e porcarias circulando como fatos checados em forma de notícia, reproduzidos por uma população de mortos-vivos que não pensam, não questionam, nada – apenas compartilham. Nada de novo, mas não precisa ser assim. Dá para ter em mente alguns cuidados, que não exigem mais do que o uso de uma fila indiana de neurônios cansados, que poupariam muita dor de cabeça futura.
Bem, como já escrevi aqui, fico assustado com a quantidade de coisa mal checada e precipitada que circula pelas redes sociais, principalmente em momentos de grande comoção. Fofoca sempre existiu, mas agora é transmitida em massa e em tempo real. As plataformas digitais em redes sociais, principalmente o Facebook e o Twitter, ajudam a mudar o modo como nos comunicamos e fazemos fluir informação pela sociedade, alterando – consequentemente – as estruturas tradicionais de poder. Mas se elas ajudam a formar, também desinformam.
Tem sempre um pilantra distorcendo informação e divulgando-a, achando que está ajudando ou com o intuito de prejudicar. Ou aqueles que misturam realidade e desejo, fato e ficção, consciente ou inconscientemente.
Com o auxílio de alguns colegas jornalistas, fizemos uma lista com dez conselhos para quem assume a função de distribuir notícias nas redes sociais, seja jornalista profissional ou não, que agora eu atualizo. Alguns podem achar que estamos fazendo o jogo de X ou de Y com essas regrinhas que tolhem a liberdade, que o certo seria divulgar tudo e deixar os próprios internautas acusarem e desbancarem o que for mentira. Bem, prefiro acreditar que uma informação errônea ao ser divulgada pode causar um impacto negativo contrário maior do que sua intenção e, muitas vezes, o desmentido (por ser mais sem graça) não chega tão longe quando a denúncia. Antes eu achava que, com o tempo, a credibilidade de quem divulga sem checar tendia a ir para o ralo. Hoje, não. Creio que ele ou ela fará sucesso e se tornará uma webcelebridade.
Como já disse aqui anteriormente, acredito piamente que um diploma não faz um jornalista, mas sim o comprometimento e a ética que a pessoa assume ao exercer essa função.
Os Dez Mandamentos para Jornalista no Facebook e Twitter
1) Não divulgarás notícia sem antes checar a informação.
2) Não divulgarás notícias relevantes sem atribuir a elas fontes primárias de informação.
3) Tuítes e posts “apócrifos”, sem fonte clara, jamais serão aceitos como instrumento de checagem ou comprovação.
4) Não esquecerás que informação precede opinião.
5) Terás cuidado com o que atestas. Um “like” não é inofensivo.
6) Lembrarás que mais vale um tuíte ou post atrasado e bem checado que um rápido e mal apurado. E que um número grande de retuítes, compartilhamentos e “likes” não garante credibilidade.
7) Não matarás – sem antes checar o óbito.
8 ) Não se esquecerás da apuração in loco, por telefone e/ou por e-mail.
9) Não terás pudores de reconhecer, rapidamente e sem poréns, o erro em caso de divulgação ou encaminhamento de informação incorreta.
10) Na dúvida, não retuitarás, compartilharás ou darás “like” em coisa alguma. Pois, tu és responsável por aquilo que repassas e atestas. Ou seja, se der merda, você também é culpado.