sábado, 23 de janeiro de 2010

Bom domingo

Oração a São Jorge

Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal.

Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar.

Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina Graça, Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meus inimigos.

Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza e que, debaixo das patas de seu fiel ginete, meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós.

Assim seja, com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.

São Jorge, rogai por nós !

Notícia

NACIONES UNIDAS, 22 de enero.— La Asamblea General de Naciones Unidas llamó hoy a la comunidad internacional a incrementar la ayuda inmediata, sostenible y adecuada para Haití tras el terremoto que devastó ese país el pasado 12 de enero, reportó PL.


A 10 días del sismo socorristas internacionales aún rescatan
a atrapados entre los escombros.


El máximo órgano de la ONU adoptó este viernes dos resoluciones relativas a la asistencia humanitaria, el socorro de emergencia y la rehabilitación en ese país caribeño.

Los documentos convocan a los estados miembros, los órganos y cuerpos de Naciones Unidas, instituciones financieras y agencias de desarrollo, a respaldar al pueblo haitiano.

Durante la cita, el secretario general de la ONU, Ban Ki-moon, dijo que hasta ahora la ONU ha recibido 334 millones de dólares de los 575 millones solicitados para cubrir las necesidades de ayuda, y destacó que en muy pocas ocasiones la comunidad internacional mostró tanta y pronta solidaridad.

No obstante, desde Puerto Príncipe se informó que el Gobierno haitiano no logra atender todas las necesidades de los damnificados, debido a la dilación de la asistencia humanitaria, declaró el primer ministro, Jean Max Bellerive.

Según el gobierno haitiano, la reconstrucción del país podría tomar unos 25 años. Se trata no solamente de volver a levantar los edificios e infraestructuras destruidos por el terremoto, sino de reforzar las instituciones y el tejido social, reseña Radio FranceInternationale.

El Ministerio del Interior de Haití informó que más de 55 000 familias han sido afectadas por el sismo del pasado 12 de enero, en tanto que más de 600 000 personas han sido alojadas en campos instalados para recibir a los damnificados. Citado por AP, ese Ministerio precisó, además, que 11 000 casas resultaron destruidas, mientras otras 32 000 sufrieron daños.

La misma fuente precisó que la cifra de fallecidos tras el terremoto era hasta el jueves de más de 111 000, mientras que los heridos ascendían hasta más de 193 000.

En tanto, AFP señala que una anciana y un joven fueron hallados con vida este viernes bajo los escombros de Puerto Príncipe, diez días después del sismo.

Pernas

Prístimas
Psêlidas
Cláridas
Pflêlicas
Frélicas
Nêutricas

E vá

E la nave vá
E lá me vou
Em sol e fá
Agarrado
A um dó

Poemeu

Paulo Leminski reinaugurou (não criou, diga-se) o poema com jogo de palavras.
Hoje todo mundo o copia e diz que é poeta.
É fácil escrever como Dalton? É fácil escrever como Paulo.
Mas não é fácil escrever como Dalton. Não é fácil escrever como Paulo Leminski.
Assim:


Eu mesmo

Faz tempo
Que não me imponho
A mim mesmo
Mas sou assim
Vivo e morro
A esmo

Verde que te quero verde

Marcos Sá Correa, editor da Piaui, foi editor da Veja, chefão do JB, grande texto, grande fotógrafo, filho de Villas-Boas Correa.
É um craque.
O texto abaixo não é novo, mas precisa ser publicado, além da Isto É.
Difícil, hoje, jornalista que escreva (escreve) bem.
Este é um de quem amarraria a chuteira. O pai dele idem, por óbvio.
Ando ficando com vergonha.
Jornalista (a garotada) anda cada vez mais burro e ágrafo.
Marcos abaixo é uma lufada na nossa cara.
Onde estão Dirceu Pio, Adélia Lopes, Teresa Urban, Laurentino Gomes, Francisco Camargo, Hélio Teixeira, Pedro Franco (o céu cuida dele), Sabina Petrovski, Valério Fabris, Maí Nascimento, Mussa José Assis, Francisco Camargo, Sandra Cantarin, Luiz Augusto Xavier (de Lima), Armindo Humberto Berri, Antero Greco, Nelson Urt, Jaime Lechinski, Luiz Manfredini, Roberto José da Silva, Edna Ruth Bolognez, Elza de Oliveira, Mauro Bastos, Miriam Karam, Milton Ivan Heller e outros que por aí e por lá se vão ou se foram?
Sei lá.
Leia Marcos, jornalista:
-
Procura-se o funcionário público que, há quase 70 anos, viu o futuro tal como ele seria hoje. Era chefe da Seção de Parques Nacionais do Serviço Florestal do Ministério da Agricultura no Estado Novo. Não parecia encarregado de grandes assuntos, porque o País tinha na época três parques nacionais. Mas foi nele que, 29 anos atrás, ao publicarem o primeiro plano de manejo para a unidade de conservação que nasceu na fonte das cataratas do Iguaçu, os especialistas se escoraram para defender os limites naturais que acabaram estendendo o parque a mais de 182 mil hectares. Isso é muito? Sim. Bastante? Nem de longe. Não garante a sobrevivência de tudo o que os pioneiros encontraram na flora e na fauna do Iguaçu, ao colonizarem os sertões do Paraná, há pouco mais de meio século. Mas é pelo menos 60 vezes maior que os 3.300 hectares do parque que, a muito custo, com décadas de atraso, foi criado pelo governo Getúlio Vargas em 1939. Três anos depois, esse burocrata anônimo começou a argumentar que era “oportuno pensar-se desde já em se acrescer a reserva, a fim de que não venhamos a nos penitenciar quando as despesas forem assustadoras e as matas devastadas”. Seus argumentos são muito citados no primeiro planejamento ecológico do Iguaçu, que ficou pronto 39 anos depois desse parecer. Registra entre aspas, por exemplo, a autoria da ideia de que a ampliação teria “limites fáceis de serem locados, por coincidirem com acidentes naturais do terreno”. E “vantajoso”, porque daria ao parque uma dimensão “digna de nossa grandeza territorial”, em vez da mesquinharia fundiária que se esboçava no decreto de instalação. E permitiria a anexação dos pinheirais nativos “à mata subtropical das barrancas dos Iguaçu e Paraná”. Dessas florestas com araucárias originais restam atualmente, no Paraná, menos de 1%. É uma das riquezas naturais que o Brasil mais botou fora. A maioria virou madeira de caixote. Ou pasta de papel. E ele previu isso do alto de sua cadeira de chefe de seção, num tempo em que as matas paranaenses eram tidas e havidas como inesgotáveis. Portanto, estavam inteiramente à disposição do machado e da serra de quem se aventurasse a colocar a mão primeiro em terras públicas. O que torna mais intrigante esse funcionário é ele ser tão citado pela posteridade, sem que seu nome conste de uma linha sequer do plano de manejo. Passa pelo documento como um fantasma visionário. Ou uma encarnação imaterial do bom serviço público, de quem restaram só as ideias claramente expostas em documentos oficiais presumivelmente assinados com garranchos ilegíveis, que lhe garantiram o anonimato póstumo. A menos que um pesquisador resolva desencavá-lo dos arquivos nacionais, ele sumiu como as espécies extintas que tentou preservar. É o candidato perfeito a uma boa biografia. Principalmente agora, quando o Brasil precisa tanto de funcionários públicos de olho no futuro, sob governos que mal conseguem enxergar o presente além do calendário eleitoral. Ou teriam visto a tempo que as favelas e os condomínios clandestinos de Angra dos Reis, da Ilha Grande e da cidade do Rio de Janeiro eram armadilhas prontas para cair, na primeira chuva, sobre os moradores que os políticos fingem proteger e agradar.




Procura-se o funcionário público que, há quase 70 anos, viu o futuro tal como ele seria hoje. Era chefe da Seção de Parques Nacionais do Serviço Florestal do Ministério da Agricultura no Estado Novo. Não parecia encarregado de grandes assuntos, porque o País tinha na época três parques nacionais. Mas foi nele que, 29 anos atrás, ao publicarem o primeiro plano de manejo para a unidade de conservação que nasceu na fonte das cataratas do Iguaçu, os especialistas se escoraram para defender os limites naturais que acabaram estendendo o parque a mais de 182 mil hectares. Isso é muito? Sim. Bastante? Nem de longe. Não garante a sobrevivência de tudo o que os pioneiros encontraram na flora e na fauna do Iguaçu, ao colonizarem os sertões do Paraná, há pouco mais de meio século. Mas é pelo menos 60 vezes maior que os 3.300 hectares do parque que, a muito custo, com décadas de atraso, foi criado pelo governo Getúlio Vargas em 1939. Três anos depois, esse burocrata anônimo começou a argumentar que era “oportuno pensar-se desde já em se acrescer a reserva, a fim de que não venhamos a nos penitenciar quando as despesas forem assustadoras e as matas devastadas”. Seus argumentos são muito citados no primeiro planejamento ecológico do Iguaçu, que ficou pronto 39 anos depois desse parecer. Registra entre aspas, por exemplo, a autoria da ideia de que a ampliação teria “limites fáceis de serem locados, por coincidirem com acidentes naturais do terreno”. E “vantajoso”, porque daria ao parque uma dimensão “digna de nossa grandeza territorial”, em vez da mesquinharia fundiária que se esboçava no decreto de instalação. E permitiria a anexação dos pinheirais nativos “à mata subtropical das barrancas dos Iguaçu e Paraná”. Dessas florestas com araucárias originais restam atualmente, no Paraná, menos de 1%. É uma das riquezas naturais que o Brasil mais botou fora. A maioria virou madeira de caixote. Ou pasta de papel. E ele previu isso do alto de sua cadeira de chefe de seção, num tempo em que as matas paranaenses eram tidas e havidas como inesgotáveis. Portanto, estavam inteiramente à disposição do machado e da serra de quem se aventurasse a colocar a mão primeiro em terras públicas. O que torna mais intrigante esse funcionário é ele ser tão citado pela posteridade, sem que seu nome conste de uma linha sequer do plano de manejo. Passa pelo documento como um fantasma visionário. Ou uma encarnação imaterial do bom serviço público, de quem restaram só as ideias claramente expostas em documentos oficiais presumivelmente assinados com garranchos ilegíveis, que lhe garantiram o anonimato póstumo. A menos que um pesquisador resolva desencavá-lo dos arquivos nacionais, ele sumiu como as espécies extintas que tentou preservar. É o candidato perfeito a uma boa biografia. Principalmente agora, quando o Brasil precisa tanto de funcionários públicos de olho no futuro, sob governos que mal conseguem enxergar o presente além do calendário eleitoral. Ou teriam visto a tempo que as favelas e os condomínios clandestinos de Angra dos Reis, da Ilha Grande e da cidade do Rio de Janeiro eram armadilhas prontas para cair, na primeira chuva, sobre os moradores que os políticos fingem proteger e agradar.

Carajo!!

A velha mãe Europa é foda.

http://www.youtube.com/watch?v=Ds8ryWd5aFw