sábado, 2 de julho de 2011

O olhar de Capitu - 17.ª parte de um romance incorrigível

Eis as colunas, aliás platibandas, elefantíases brandas. Romanas conquistas renováveis que surpreendem cenários de um momento em que os discursos são fermento de espirais e de balanças ancestrais. Diferem, em escala, em escada, em escalada, dos montes e das montanhas. Insetos, mergulham nas olímpicas piscinas de avestruzes e jornais. Batem palmas, chutam bolas, espiam fotos e corretas graxas de empréstimos ensangüentados. Tanto faz como tanto fez. Como dizia Sócrates: fodam-se. Só sei que tudo sei.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Obituário inclusivo

Sinal dos tempos, a Gazeta do Povo de hoje publica em seu obituário o perfil de um aposentado e o depoimento de seu companheiro. Eu disse companheiro. Fosse nos tempos do Chico Beleza e as velhinhas logo telefonariam ao Dr. Francisquinho exigindo cabeças, retratação e etc. e tal.
A Gazeta ainda erra mais do que acerta, mas seus acertos são louváveis.
Acho que o jornal, pela enxurrada de e-mails e telefonemas que deve ter recebido (ou só eu leio o obituário?), deve produzir matéria. Não falando do próprio umbigo, que já falou demais no episódio da Assembleia, mas mostrando como se trata a questão da alteridade.
Parabéns à companheirada da redação.

Ademilde Fonseca, 90 anos, no Programa do Jô do dia 28