Do blog de Marcelo Migliaccio, no Jornal do Brasil, versão on-line.
Raul Seixas, Heleno de Freitas, Diego Maradona, Charles Bukowsky, Trotsky, Tim Maia, Jack Kerouac, Orson Welles, Amy Whinehouse, Elza Soares, Ney Conceição, Charlie Garcia, Rimbaud, Luiz Carlos Prestes, Carlos Lamarca, Cazuza, Julio Barroso, Cássia Eller, Greta Garbo, Werner Fassbinder, Zé do Caixão, Joel Barcelos, Claudio Marzo, Dercy Gonçalves, Afonsinho, Francis Farmer, Ghandi, Paulo Cezar Caju, Malcon X, Garrincha, Joana d'Arc, Che Guevara, Cassius Clay, Cat Stevens, Keith Richard, Glauber Rocha, Walt Whitman, Lima Barreto, Madame Satã. Fausto Wolff, Henry Muller, Charles Chaplin, Sergio Macaco, João Saldanha, Harvey Milk...
Todos eles, em algum momento de suas vidas, nadaram contra a correnteza, pelas mais diversas razões e motivações. Não podem ser comparados, senão nesse traço comum.
Nenhum deles ficou em casa vendo Sessão da Tarde.
Todos foram chamados de louco e ainda o serão muitas vezes, mesmo os que já morreram. Nenhum ganhou diploma de bom comportamento, nem se aposentou após 30 anos de serviço na mesma empresa.
Nenhum deles se humilhou puxando saco de chefe.
Sem eles, esse mundo seria ainda muito mais chato.
Nenhum deles estava interessado em elogios, mas nem por isso admitia levar desaforo pra casa.
Nem Ghandi, que respondia com não-violência, mas respondia.
Quem lembrar de outros nomes, fique à vontade
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