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Morreu nessa sexta-feira, em São Paulo, o publicitário e fundador da DPZ Roberto Duailibi. Ela estava com 89 anos. Graduou-se pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (que tinha outro nome na época) e, depois de passar pela house da Colgate-Palmolive e várias agências, juntou seus trocados e se uniu a Francesc Petit e José Zaragoza para fundar a DPZ. Havia outro sócio, Ronald Persichetti, fundador como os demais, porém, omitido no site da agência. Na internet, seu nome desaparece diante da morte do outro fundador. Bem, pelo nome DPZ, deveria ser um especialista da área estratégica. O P da DPZ deveria se confundir com o P de Petit, algo assim. Fico devendo.
Conheci em Campo Grande (MS) o mano de Roberto, que tinha um belíssimo e caríssimo bar no centro da cidade. Era 1985, ano em que montei e trabalhei por quatro meses na sucursal de Veja (fechada logo depois que voltei a Curitiba fechada por obra e graça de meu sucessor, que pegou um jabá e viajou pra Europa sem consultar a sede e acabou demitido). Não me lembro do
Mas o que quero dizer é que a morte de Roberto Duailibi mereceu, mesmo, dezenas de minutos no noticiário da Globo (imagino que nas demais redes também). Porém, a Globo, em sua ânsia em puxar o saco de quem lhe dá dinheiro, só citou os sócios de Roberto Dualibi, omitindo mais informações do P e do Z da maravilhosa DPZ.
Eles são Francesc Petit (Barcelona , 1934 - São Paulo, 2013) e José Zaragoza (Alicante, 1930 - São Paulo, 2017). Esses dois espanhóis eram craques em publicidade e, mais, eram notáveis artistas plásticos. Expuseram e venderam muitas obras. Sabiam como pouquíssimos entender a imagem de que seus clientes precisavam.
A DPZ contratou, formou e liberou seus criativos, em texto e imagem, e revolucionou a publicidade brasileira. Washington Olivetto e Nizan Guanaes, entre outros craques, continuaram o legado do trio.
E daí? Daí que o noticiário da morte de Roberto Duailibi não contou quem foram seus sócios. Francesc Petit e José Zaragoza eram tão geniais como ele. É como se falar de Pelé e não de Coutinho ou Toninho.
Agora o terceiro sócio está morto. Roberto Dualibi foi um mestre. Mas Francesc Peti e José Zaragoza também foram. Os pais da DPZ estão mortos.
Importante: me parece que o trio DPZ exerceu a publicidade com ética, algo complicado neste meio. Você sabe do que falo. Vender, vender, vender. Ao que me parece, venderam bem, e venderam com muito humor.
A DPZ fez escola.
É das antigas. Nada a ver com o que vemos, ouvimos e sentimos. E compramos.
“Mataste um homem, espantou-se o primeiro
cego,
Sim, o que mandava do outro lado, espetei-lhe uma tesoura
na garganta.
Mataste para vingar‑nos, para vingar as mulheres tinha de
ser uma mulher, disse a rapariga dos óculos escuros, e a vingança, sendo justa,
é coisa humana, se a vítima não tiver um direito sobre o carrasco, então não
haverá justiça.”
Em Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago.
“Em que pese o Executivo
ter errado na condução das propostas de majoração do IOF, nada justifica o
Poder Legislativo agir como arruaceiro do processo orçamentário e fiscal em
desalinho ao que a sociedade dele espera.”
Crítica do
executivo-chefe da Warren Investimentos, Felipe Salto, ou, se preferir, “importante
voz do Mercado”.
Salto foi auxiliar de José Serra e secretário da Fazenda de São Paulo.
Seu escritório fica no Alto de Pinheiros, no Faria Lima Plaza.
Celso Rocha de Barros, na Folha SP.
Ou por que ainda se pode ler a Folha SP.
O Congresso Nacional ameaça obrigar Haddad a
fazer o ajuste fiscal no lombo dos pobres se o STF não autorizar que
congressistas roubem dinheiro da saúde pública.
No fim de semana passado, todos tivemos a impressão de que o governo
Lula e o Congresso tinham chegado a um bom acordo sobre como fazer o ajuste
fiscal sem aquela confusão do IOF.
No meio da semana, tudo mudou: o Congresso avisou que não vai passar
nada que seja do interesse do governo. O que aconteceu?
As propostas do governo continuaram as
mesmas: ao invés de mexer tanto no IOF, taxar um pouco investimentos que não
eram taxados em nada; e rever benefícios fiscais bilionários para empresas que
muito raramente são obrigadas a oferecer qualquer contrapartida. Um bom
dinheiro seria economizado, e o maior sacrifício viria de gente que está bem de
vida, como eu, que sempre investi em LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio,
que agora pagarão 5% de imposto).
O Congresso já havia topado tudo isso, mais ou menos. Só que aí pegaram
a rapaziada roubando dinheiro de remédio.
Três ONGs especializadas em combate à corrupção —Associação Contas
Abertas, Transparência Brasil e Transparência Internacional Brasil— avisaram o
STF que congressistas brasileiros podem estar usando suas emendas parlamentares
para roubar bilhões de reais em um "orçamento secreto da saúde".
No último 10 de junho, o ministro Flávio Dino enviou um pedido de esclarecimentos ao
Congresso.
O Congresso interpretou a solicitação de Dino como uma ação orquestrada
com o governo Lula para intimidar os parlamentares. Por isso Hugo Mota e vários
partidos de direita mudaram de opinião sobre o pacote de Haddad.
Não, não é porque estão preocupados com o aumento da carga tributária:
um dos motivos dos seus impostos serem altos, leitor, é o calote que a lei
permite aos ricos. Se eles não pagam a parte deles na vaquinha, aumenta a parte
de quem paga. O governo pode até ser obrigado a cortar grana dos pobres (acho
que será), mas isso deveria ser a última opção.
Bolsonaristas como Nikolas Ferreira e Carlos Jordy correram para fazer
parecer que a briga com Haddad era sobre déficit público. Desde o fracasso do
último golpe, e enquanto esperam o próximo, os bolsonaristas no Congresso fazem
bico como seguranças do Centrão.
A propósito, tenho sérias dúvidas se a ação de Dino foi mesmo coordenada
com Lula.
Em primeiro lugar, porque as denúncias das ONGs são muito sérias, e o
papel de Dino, neste caso, era mesmo pedir esclarecimentos. Afinal, a
Constituição claramente estabelece que não pode ir no hospital roubar dinheiro,
é errado isso, não pode, nem o Ives Gandra, que às vezes inventa uns negócios
sobre Constituição, acha que pode.
Em segundo lugar, porque duvido que o governo Lula, a essa altura do
campeonato, esteja querendo comprar briga com o Congresso. Se em algum momento
de seu terceiro mandato o presidente teve a esperança de que conseguiria
restaurar o poder da presidência sobre o orçamento, já deve ter desistido.
Teve orçamento secreto, teve bolsonarismo protegendo o Centrão, teve STF
tentando manter alguma ordem, teve rico sem pagar imposto e pobre sem remédio.
Foi uma semana em que o noticiário valeu por um curso de política brasileira
contemporânea.
https://www.youtube.com/watch?v=FFaRzIHpJno
Uma nova missão para um tempo radicalmente novo
Por Rodrigo Mesquita
Artigo publicadooriginalmente em 12 de maio na Folha SP e no portal articulaconfins.com
O jornalismo nasceu como um sistema de mediação. Foi,
durante décadas, a principal arena pública da cidade. No Brasil, Júlio Mesquita
cunhou uma frase que precisa ser resgatada: “Jamais ousei imaginar que tinha o
direito ou o dever de formar a opinião pública. Tudo que fiz foi procurar
sondá-la e me deixar levar tranquilo e sossegado pelas correntes que me
pareciam mais acertadas.”
Essa ideia – a de que o jornal é ponto de encontro,
não púlpito – está mais viva do que nunca. Mas o jornalismo precisa reencarnar
essa missão na arquitetura digital da sociedade contemporânea.
É hora de investir em plataformas temáticas dinâmicas,
baseadas em curadoria, escuta pública, agregação de saberes e construção de
redes de confiança. O jornalismo deve parar de disputar centavos por mil
impressões com o Google e o Facebook e começar a oferecer serviços
informacionais estruturantes para as comunidades.
Isso exige novas ferramentas, novas mentalidades,
novas alianças. Jornalistas devem tornar-se arquitetos de sistemas de informação
comunitária, mediadores de processos de escuta e articulação — atuando dentro
das redes, e não apenas sobre elas.
A narrativa é a mensagem
Vivemos uma revolução profunda. A segmentação, a
interatividade, a personalização e o poder de computação levaram a uma nova era
informacional, onde a narrativa – e não mais a notícia – é o elemento
estruturante da percepção pública. Quem controla as narrativas controla a
memória, a imaginação e, por consequência, a política.
Nesse mundo, a arquitetura da informação é política
pública. E o jornalismo que quiser continuar existindo como força civilizatória
precisa disputar essa arquitetura. Isso significa abandonar o papel de emissor
e assumir o papel de organizador das redes sociais de sentido e ação.
O rejuvenescimento da economia analógica depende da
vitalidade da economia digital. E o rejuvenescimento do jornalismo depende de
reencontrar seu papel como mediador qualificado das inteligências públicas.
Do púlpito à praça digital
O jornalismo precisa ir além do entendimento técnico
das tecnologias publicitárias e das plataformas. Precisa enfrentá-las,
hackeá-las e superá-las. Não com códigos, mas com visão. Com estratégia. Com
serviços que respondam à necessidade de articulação social em um mundo
hiperconectado.
Não existem dois mundos – analógico e digital. Existe
um só tecido social em transformação, e ele precisa de novas infraestruturas
públicas de informação.
A imprensa só voltará a ser relevante quando voltar a
ser parceira da sociedade. A narrativa é a mensagem. E a mensagem agora é:
precisamos reinventar o jornalismo.
Rodrigo Mesquita
Jornalista, conselheiro do InovaUSP e pesquisador do ecossistema informacional. Ex-diretor do Jornal da Tarde e da Agência Estado.
É com pesar que a Universidade Federal do Paraná comunica o falecimento do professor aposentado Pulquério Figueiredo Bittencourt, na manhã deste dia 31 de março. O professor faleceu aos 75 anos, em São Luís do Maranhão, sua cidade natal, onde viveu os últimos anos após aposentadoria.
O professor Pulquério atuou como docente no Departamento de Economia da Universidade Federal do Paraná por mais de 43 anos, de 1979 a 2022. Foi coordenador do curso de Ciências Econômicas e lecionou as disciplinas de Economia Política e Economia Agrícola. Também teve importante participação na construção da APUFPR como Sindicado, tendo sido 1º Tesoureiro entre 1989 e 1991 e Tesoureiro Geral entre 1991 e 1993.
Conhecido como Teacher fora da UFPR, ele tinha doutorado pela Sorbonne, da França. Como professor de Economia Política, ensinou marxismo e quem foi seu aluno teve que ler O Capital e dele produzir um trabalho escrito.
O professor Pulquério deixou a todos os familiares, amigos e colegas um legado de ética, justiça, solidariedade, amizade e amor ao próximo.
O Departamento de Economia e o Setor de Ciências Sociais Aplicadas, juntamente com toda a comunidade da Universidade Federal do Paraná, lamentam o seu falecimento e expressam suas condolências aos amigos e familiares do professor.
Enquanto viveu em Curitiba, Teacher cuidou de fazer e manter muitas amizades fora do círculo acadêmico. Frequentou a Cantina Portuguesa, no Juvevê, mais conhecida como Bar da Zilda. Ali era conhecido como Teacher e poquíssimos sabiam que seu nome de batismo era Pulquério, que vem do latim Pulcherius, que é derivado de pulcher, 'belo'.
(matéria produzida com base em publicação do site da UFPR e na memória do redator, sem ajuda da IA)
Cântico Negro
“Vem por aqui” — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: “vem por aqui!”
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali…
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos…
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: “vem por aqui!”?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí…
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?…
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos…
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios…
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios…
Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: “vem por aqui”!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou…
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Essa conversa de Tarzan sem Chita é o mesmo que o Paraguai sem contrabando.
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Do site da Tribuna do Paraná
https://www.tribunapr.com.br/noticias/curitiba-regiao/viatura-da-pm-a-caminho-de-evento-de-automobilismo-capota-em-curitiba/
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(foto Pipoca Moderna)
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