sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Morreu o dr. Abdo Aref Kudry

Quem herdará aquela vaga "de estacionamento" desenhada na calçada em frente ao Diarinho, ali na Rua XV, onde ele acintosamente deixava seu Jaguar?
Até nisso Abdo Kudry era temido.
Foram-se Chico Beleza, João Milanez, Abdo Kudry.
Paulo Pimentel é o último representante do baronato de uma imprensa que não tinha função social nenhuma, negociava proteção, mordia e assoprava, bajulava e atacava, mostrava e escondia, alternava lamentáveis e belos momentos de um jornalismo que anda cada vez mais cada vez.
Abdo Kudry, o poderoso chefão do sindicato dos patrões, tem, porém, algumas belas linhas em sua biografia: ter cedido redação, máquinas e papel para fazer o jornal da greve dos jornalistas nos anos 60. Belo e inesquecível gesto.
Ao que consta, não deixou Abdinhos.
Tomara que o Diarinho não feche.

Nenhum comentário:

Postar um comentário