Quem herdará aquela vaga "de estacionamento" desenhada na calçada em frente ao Diarinho, ali na Rua XV, onde ele acintosamente deixava seu Jaguar?
Até nisso Abdo Kudry era temido.
Foram-se Chico Beleza, João Milanez, Abdo Kudry.
Paulo Pimentel é o último representante do baronato de uma imprensa que não tinha função social nenhuma, negociava proteção, mordia e assoprava, bajulava e atacava, mostrava e escondia, alternava lamentáveis e belos momentos de um jornalismo que anda cada vez mais cada vez.
Abdo Kudry, o poderoso chefão do sindicato dos patrões, tem, porém, algumas belas linhas em sua biografia: ter cedido redação, máquinas e papel para fazer o jornal da greve dos jornalistas nos anos 60. Belo e inesquecível gesto.
Ao que consta, não deixou Abdinhos.
Tomara que o Diarinho não feche.
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