terça-feira, 22 de junho de 2010

Nosso anão de jardim

Dunga foi o único dos cinco capitães da Seleção Brasileira a xingar a taça que ergueu.
Parafraseando Lacerda, não deveria ter sido lembrado; lembrado, não deveria ter sido convidado; convidado, deveria ter sido dispensado enquanto havia tempo. Pode até ser campeão da pior Copa do Mundo já realizada, mas ficará, em breve, no esquecimento de todos os brasileiros.
Duas sugestões de apelido para ele:
Babaca babaca;
Requião de bombacha.
Mas, e a Globo?
A Globo é o que a gente sabe desde a ditadura, quando Roberto Marinho começou a construir seu império a partir de um ilegal e imoral empréstimo colhido do grupo gringo Time-Life.
É responsável por ter sustentado a ditadura, por ter ido contra as diretas, por ter abraçado Tancredo, bancado o Sarney, depois o Collor ... e, agora, por ter cooptado o Lula.
É a principal responsável pelo atraso político, cultural e tal "desse país".
A Globo e Dunga se chocam porque se merecem.
Nós é que não merecemos os dois.
Dunga acerta quando rompe com os privilégios da Globo - o que toda fonte de informação deveria fazer.
Mas erra quando assume postura ditatorial, antidemocrática, atira pra todo lado e vê um inimigo em cada esquina.
Ele está representando noso país, nosso povo, ora bolas.
Ficar do lado de quem?
Fodam-se Dunga e a Globo.
Eu tenho assistido aos jogos (e só assistido aos do Brasil) pela Band, com os lamentáveis comentários do Neto.
Gostaria de assistir às imagens da TV com a narração de José Silvério, o maior narrador do planeta.

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