sexta-feira, 9 de julho de 2010

Conversa Afiada e o estuprador Sirotskyzinho


Arte de Mosquito

Do Conversa Afiada

Os donos do PiG (*) realizaram uma séance (sessão, em tradução da Blague do Blog)na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados para falar mal do Terra e do Brasil Econômico.

Um seria espanhol e outro, português.

Clique aqui para ler no Estadão, pág. B16.

Interessante esse patriotismo repentino do PiG (*).

Quando o Rupert Marinho fez o acordo com a Time-Life para fundar a Globo, e o Victor Civita com o Chase Manhattan Bank (então, da família Rockefeller), o PiG (*) não falava mal do capital estrangeiro.

Agora que a água começou a subir pelas canelas …

O que está em jogo é o futuro da mídia.

O papel que o capital estrangeiro e os portais – como o Conversa Afiada – podem desempenhar na tevê a cabo, na internet e nas mídias sociais.

Acabou o monopólio do PiG (*).

A Globo amarga essa realidade, no momento, em Florianópolis.

A hegemonia da Globo em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul se exerce através da família Sirotsky, dona da RBS.

Um Sirotsky de 14 anos, associado a um filho de delegado, também menor, são acusados de estuprar uma menina de 13 anos.

A Globo no Brasil e a RBS em Santa Catarina abafaram o estupro.

Mas, TODO MUNDO em Florianópolis sabe do que aconteceu.

E sabe porque a Rede Record tratou do assunto.

E sabe também por causa do trabalho destemido de um Quijote, o blogueiro Mosquito, do Tijoladas do Mosquito, que revelou o estupro e desmontou o abafa.

Mosquito provavelmente ajudará a impedir que esse crime fique impune.

E marcará o fim da hegemonia da Globo em Santa Catarina.

Depois vem o resto.

Interessante: por que a séance de Brasília não tratou disso ?

Porque eles se preocupam com a liberdade de imprensa (deles) e pouco se lixam para a liberdade de expressão (do cidadão brasileiro).

Acobertar um estupro é o pecado mais leve que a Globo e seus afiliados cometem.

E ficam preocupados com os espanhóis e os portugueses.

Eles deviam estar preocupados é com o Mosquito.



Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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