sábado, 31 de julho de 2010

O olhar de Capitu - décima parte de um romance impublicável

As fronteiras sibilantes se esvaem em sambas e montanhas. Muralhas à tardinha, dirá o vate da valeta, ladino proxeneta. Alvíssaras, alvíssaras! Ladra o ladrão nos desvãos dos macadames educacionais, qualidade apropriada ao muro. Quando, quando?, eis que beija a parede o devasso girassol, em meio ao soluço liberal dos amores saturninos. E logo o fonograma arrebata a tigela rarefeita e esparge, borrifa os personagens galhardos e tímidos dos potentes anzóis desorientados. Alados, livros livres despenteiam isolacionistas siderais, ósculos monocondriais e sálvias longínquas. Séculos e ósculos vos contemplam como hoje os ônibus lusitanos.

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