sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O fim do Estadinho em papel. Que papelão

Publiquei hoje no FB
Tive o orgulho de trabalhar no Estado entre dezembro de 76 e junho de 79, quando me mudei junto com o Laurentino. Já tinha passado pelo Diário do Paraná, onde ingressei com 19 anos, e pela Gazeta. Fui para o Estado convidado pelo Xavier. Lá..., com Armindo, Guzman, Soninha, Pedro Vianna (Guzman, Pedro e Sonia já se foram) e os fotógrafos, construímos a melhor seção de esportes do Paraná. Vi funcionar a melhor escola de jornalismo do Sul. Geral, Política, Economia, Polícia, Esportes, a cozinha... Dali só saiu gente boa. Todos vocês que aqui escrevem e mais um montão de gente, sem nos essquecermos de gente tipo Aurélio Benitez, Talico, Mussa e Camargo. Imaginem que a gloriosa Annamaria era bagrinha de esporte amador do Nelson Comel. Fazia um belíssimo trabalho. Tem futuro, a moça. Voltei em 86, com o pomposo título de editor executivo, com o Camargo comando tudo, e ainda um time da pesada, mais Adélia, Juk e tal. Fiquei uns seis meses. Mas ficou em mim uma imensa saudade e, agora, uma imensa tristeza pelo fim do jornal (o berliner foi a morte anunciada) papel. Mas a decadência já era enorme. Não esperem grande coisa na internet. Soube que o portal era - se ainda não continua sendo - terceirizado ou coisa parecida. Pouco tempo atrás o dr. Paulo trouxe de volta o Chico, o filho do Mussa que muitos de nós pegamos nos braços pra ele alcançar o bebedouro. Se foi pra isso, é pena. Tem muita gurizada boa lá. Espero que mantenham o espírito. Vocês que passaram por lá na minha época sabem do que falo. É a vida. Beijos e muita sorte a todos. Coisas da vida, como dizia Billy Pilgrim. Inté. Se forem, na festa do Mazza, organizar um encontro de órfãos senis, me avisem.

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