segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Genocídio em Gaza: opções palestinas estratégicas diante das táticas israelenses


Jason Martin*

Sott.net

Tradução de Roseli Andrade

Primeira parte de três de artigo publicado em 13 de agosto de 2014

O Cavaleiro Solitário (NT: Zorro, no Brasil) e o Tonto observam uma horda de bravos índios furiosos se aproximando. “Parece que nós estamos em apuros, Tonto”, diz o Cavaleiro a seu parceiro. “O que você quer dizer com ‘nós’, cara-pálida?”, responde Tonto.

A situação na Palestina se parece muito com os problemas enfrentados pelos índios norte-americanos.

Os pioneiros atacaram e acabaram por quase aniquilar a população dos índios. De aproximadamente 15 milhões de nativos, quase todos foram exterminados. De acordo com algumas estimativas, apenas poucos milhões de pessoas nos Estados Unidos de hoje podem dizer que possuem uma ascendência indígena significativa. Aqueles que não foram assassinados, foram simplesmente “miscigenados”, seja através de estupro ou de casamentos com os “homens brancos”.

É importante notar que o extermínio dos índios norte-americanos ocorreu em longo prazo, com sucessivas “invasões” e “confiscos” de terra, ou por meio de pequenas guerras e rebeliões. A história específica desse conflito é bastante conhecida. A comparação entre os pioneiros norte-americanos e os de Israel é marcante e perturbadora.

Todos sabem com qual frequência o “homem branco” lamenta o que foi feito por seus ancestrais no “Novo Mundo”. É uma lista de crimes que muitos desejariam que pudesse ser apagada.

Algumas dessas ações incluíam:
1.            Caça aos búfalos até a extinção, simplesmente, para retirar a principal fonte de alimento dos nativos. Enquanto alguns eram também abatidos durante as operações de assentamento, ou na construção de estradas, o verdadeiro plano de matar os índios de fome era implantado.

2.            Cobertores e suprimentos intencionalmente infectados de varíola dados de “presente” aos índios, exterminando populações inteiras através de uma morte lenta e dolorosa.

3.            Invasões tanto oficiais quanto extra-oficiais de terra rotineiramente expulsavam ou assassinavam os índios, normalmente com o pretexto de algum crime cometido por eles. Os criminosos brancos incriminavam os índios deixando falsas pistas na cena ou escalpando suas vítimas.

Alguém pode se perguntar: Mas, por quê? Visto que os índios não tinham intenção de serem donos das terras e a maioria era pacífica e solícita; apenas algumas tribos eram remotamente agressivas. Por que era necessário aniquilar a todos?

No Século XVI, na Itália, um agora muito conhecido livro foi escrito por um político chamado Nicolau Maquiavel. Nesse livro, ele estabelece dois tipos de nações, uma das quais ele chama de 'Principado'. Esses principados são tanto novos quanto velhos. Isto é, você tanto pode começar a governar uma nação que existe há muito tempo (velha), ou, de repente, - através de armas, intrigas ou fortuna – você se torna o chefe de uma “nova” nação, como ocorreu em Israel, em 1948. Principado é, talvez, uma palavra melhor, mas usaremos também termos mais significativos tais como nações, regiões ou territórios, visto que essas palavras são mais ou menos intercambiáveis num sentido político.

Todos os estados e domínios que tiveram e continuam a ter poder sobre os homens são repúblicas ou principados. E principados podem ser hereditários, onde a família do rei tem governado por gerações ou são novos para o governante, como o era Milão para Francesco Sforza, ou são anexados ao estado hereditário do príncipe que os adquire através da armada de outros ou sua própria, seja através da sorte ou esperteza.

~ O Príncipe - Capítulo 1
Mas é o novo principado que apresenta maiores dificuldades. Em primeiro lugar se não for completamente novo, mas uma aquisição. As dificuldades surgem graças a um problema natural comum a todos os novos principados: os homens trocam de governo, pensando em seu próprio bem-estar; e isso faz com que peguem em armas contra seus governantes atuais. Mas depois eles percebem que se enganaram quando sentem que as coisas, ao invés de melhorar, pioraram. Isso leva a outra necessidade natural e comum, que é que o novo príncipe deve sempre colocar na linha seus novos vassalos com seu exército e com todas as providências necessárias; dessa maneira, todos ficam contra o novo príncipe, que não mais consegue manter como aliados aqueles que o ajudaram a conquistar o poder. Pois não é possível satisfazê-los do modo como esperavam e nem é possível puni-los...
Sobre como manter um território recém-conquistado e como expandir a conquista:
A melhor solução é enviar colonos a um ou dois lugares que atuarão como aliados do novo governo; é necessário que o príncipe aja dessa forma ou mantenha um exército sempre de prontidão. Colonos não custam muito, e com pouca ou nenhuma despesa, o príncipe pode enviá-los e mantê-los; e agindo dessa forma, ele castiga apenas aqueles cujos campos e casas foram tomados e entregues aos novos habitantes, que são apenas uma pequena parcela da população daquele estado; e aqueles que o príncipe agredir, dispersos e pobres, não podem sequer ameaçá-lo, enquanto os outros permanecem, de um lado a salvo (e por isso permanecem em silêncio) e por outro com medo de cometer algum erro, por temer que o que aconteceu àqueles que perderam suas posses possa acontecer com eles.

~ O Príncipe - Capítulo 2
E mais:
Além disso, quem quer que esteja em uma província que seja diferente da sua, com características diferentes das mencionadas acima deve se tornar o líder e defensor dos mais fracos e oprimidos e tentar enfraquecer os mais poderosos e fazer de tudo para que nenhuma força estrangeira semelhante à sua seja cooptada por aqueles que não estão satisfeitos. E sempre ocorre que o estrangeiro é trazido por aqueles insatisfeitos, tanto por muita ambição ou por causa do medo, como ocorreu quando os Aetolians chamaram os romanos para ajuda-los na Grécia; em todas as províncias onde os romanos entraram, foram trazidos pelos próprios habitantes.
E mais:
Nas províncias conquistadas, os romanos observavam esses procedimentos com muito cuidado; eles enviavam colonos, mantinham os desfavorecidos à margem, sem aumentar seu poder. Tiravam o poder dos poderosos e não permitiam que potências estrangeiras poderosas obtivessem prestígio no local.
Além disso:
Como mencionado, quando aqueles estados conquistados tinham suas próprias leis e liberdade, existiam três métodos de mantê-los sob domínio: o primeiro, destruí-lo; o segundo, fixar residência no território conquistado; o terceiro, permitir que sigam suas próprias leis, forçando-os a pagar tributos e criando um governo composto por poucas pessoas que manterá o território sob controle. 
Há muito mais a dizer neste trabalho que se aplica à atual situação, mas, dessa forma, iríamos desenvolver o trabalho todo só com citações, o que não é nosso objetivo. Nossa meta é discutir a estratégia de Israel, mesmo que isso signifique deixar alguns detalhes de fora. Antes que possamos entender o principal objetivo de sua propaganda, devemos entender o que eles realmente estão fazendo.

Enquanto que as razões exatas do declínio e eventual queda do Império Otomano são objeto de muitos estudos e debates, podemos citar alguns fatos de relevância:
1)           O sultão, de modo equivocado, acreditava que a agricultura era a principal indústria produtora de riquezas (a China cometeu o mesmo erro). Isso levou ao item seguinte;
2)       Sua falta de progresso tecnológico e habilidade em proteger suas terras, cobiçadas pelo Ocidente industrializado por estarem sendo “desperdiçadas”.  Alguns argumentam que, ao analisar o quadro como um todo e levando-se em consideração trabalhos artesanais, a situação não era de todo ruim, mas tais serviços de produção “singulares” produzindo quinquilharias se tornam irrelevantes quando a indústria mais importante do Ocidente capitalista é a militar. É muito difícil conquistar outro país ou até mesmo manter o seu – com mobiliário, não importa a qualidade.

O Império Otomano, junto com a Rússia, Alemanha, Inglaterra e França eram os protagonistas do palco político no início do Século IXX. Como se sabe, o Império Otomano, Alemanha e Rússia foram desafiados pelo Ocidente.

Graças à I Guerra Mundial e pela “Revolução Bolchevique”, a Rússia ficou impotente e a Alemanha, o principal aliado europeu do Império Otomano, foi derrotada. Esse fato deu à Inglaterra a habilidade de “destruir” o império otomano, dividindo-o em porções menores de territórios e colocando-os uns contra os outros.

Nenhum antigo membro do Império Otomano, ou qualquer país do Oriente Médio, representou sequer uma pequena ameaça à hegemonia ocidental no século XX, principalmente por não terem a cobiça e ousadia psicopáticas necessárias para desenvolver uma estratégia eficiente.

Durante a primeira Guerra Mundial, a Inglaterra mobilizou e treinou várias organizações terroristas, compostas principalmente por membros de tribos religiosas fundamentalistas, para utilizá-las como forças de insurreição e influências de desestabilização entre a população árabe. Muitos desses indivíduos mais tarde desempenharam papéis importantes em assegurar que ninguém ficasse satisfeito com o que tinha e pudesse encontrar qualquer coisa que pelo menos lembrasse paz.

Passamos em linhas gerais o que foi um longo e tortuoso declínio do Império Otomano, com muitas ações e reações no teatro político, mas o que precisa ser entendido é que o Império Otomano era um competidor da Europa, pelo menos potencialmente. Por isso foi derrotado e dividido em estados menores, e brigas internas foram fortemente incentivadas. Os britânicos ensinaram a seus estados lacaios o valor do terrorismo uns contra os outros e suas populações locais, depois os treinaram e deram armamentos para esse fim.

O governo de Sua Majestade viu de modo favorável o estabelecimento na Palestina de um território para o povo judeu e utilizou todos os meios possíveis para facilitar esse processo, deixando claro que nada deveria ser feito que pudesse prejudicar os direitos religiosos e civis das comunidades não judaicas na Palestina, ou os direitos e status político dos judeus em quaisquer outros países.


~ Lord Arthur James Balfour, 2 de novembro de 1917.
Como pode ser notado, a I Guerra Mundial nem havia acabado quando Chaim Weizmann obteve sua carte blanche da Inglaterra. Mas, com o envolvimento direto dos Estados Unidos, a partir de 6 abril de 1917, após a saída da Rússia da guerra, ficou evidente que os aliados deveriam vencer de qualquer jeito.

Pode-se observar que os “problemas atuais das nações” não existiam antes da Primeira Guerra Mundial. As pessoas falam em Síria, Líbano, Jordânia, Iraque e Egito... mas, esses locais foram inventados pelos britânicos no final da Primeira Guerra Mundial e são bem controlados desde então.


O Tratado de Sèvres (10 de Agosto de 1920) pretendia ser um tratado de paz entre o Império Otomano e os Aliados no final da Primeira Guerra Mundial, mas não foi assinado, foi abortado e nunca posto em prática. O Tratado de Versailles foi assinado com a Alemanha e anulou as concessões alemãs, incluindo seus empreendimentos e direitos econômicos no território otomano. Além disso, a França, Grã-Bretanha e a Itália assinaram um “Acordo Tripartite” secreto na mesma data. O Acordo Tripartite aprovou as concessões britânicas comerciais e de petróleo e transferiu os antigos empreendimentos alemães no Império Otomano para uma corporação tripartite.

Os termos do Tratado de Sèvres eram muito mais severos do que aqueles impostos ao Império Germânico no Tratado de Versailles. As negociações iniciais cobriram um período de mais de 15 meses, tendo começado na Conferência de Paz de Paris. As negociações continuaram na Conferência de Londres, e tomaram forma somente após a reunião dos participantes na conferência de San Remo, em abril de 1920. França, Itália e Grã-Bretanha, no entanto, haviam secretamente começado a dividir entre si o Império Otomano já desde 1915.
O Tratado de Sèvres nunca foi assinado; em vez dele, assinou-se o Tratado de Lausanne quando o Movimento Nacional Turco se opôs ao primeiro devido à sua significativa perda de território. O Tratado de Lausanne foi assinado em 1923.

O grande número de ações e reações, mandados para isso e aquilo, acabou por tornar essa questão tão importante para região, num assunto entediante. O que se pode deduzir de tudo, é que a Europa tentava fazer ruir o Império otomano pelo menos desde 1915. Dividiu-se então o Império em demarcações que, na época, pareciam convenientes e úteis (menos propensos a se consolidar em uma força contra a hegemonia ocidental).

Isso foi historicamente, e permanece sendo, o método dominante de “conquista” pelos países ocidentais. Lembre-se do que escreveu Machiavel:
Como tenho dito, quando aqueles estados conquistados têm suas próprias leis e vivem em liberdade, existem três maneiras de mantê-los: a primeira é destruí-lo; a segunda é fixar residência no local; a terceira é permitir que continue seguindo suas próprias leis, forçando-os a pagar tributos; dessa forma, criando um governo composto por poucas pessoas que manterão o estado fiel a você. A terceira opção representa a instalação de um governo lacaio e fazer o estado pagar tributos (juros sobre algum empréstimo do FMI ou outro mecanismo). Essa é a forma mais fácil de manter um império sem parecer que você tem um império.

Devemos nos lembrar que estamos atualmente no final de uma era de estados-nações e entrando numa era completamente “globalizada”. Muita coisa que tem sido feita atualmente é algo de algum modo novo. Nunca antes na história vivenciamos algo como agora. Enquanto havia grandes impérios em expansão antigamente, atualmente o escopo da crise geopolítica é de magnitude maior.

O Sionismo se desenvolveu no meio dessas grandes mudanças que ocorreram no Século XX. Esse movimento era principalmente político em sua abrangência e predominantemente secular. Isto é, o Sionismo tem suas raízes na filosofia, história e religião judaicas, mas é um tipo de “Iluminismo” judeu mais direcionado aos judeus do que a “todos os homens” ou “universal”. O Sionismo é de algum modo livre das crenças religiosas tradicionais dos Judeus. Mas trata-se de uma questão muito complexa. O Sionismo fica mais bem explicado como Nacionalismo Judeu, isto é, o desejo político de uma nação ou estado judeu que cita os estados cristãos do passado.

O Ocidente predominantemente cristão tem tido um relacionamento de amor/ódio pelos judeus desde tempos imemoráveis. Por outro lado, a cristandade é uma ramificação do judaísmo. É, na verdade, um "novo contrato". Jesus era judeu, e ainda é conhecido como "o Rei dos Judeus." Jesus foi, supostamente, enviado por Deus para salvar "a humanidade". Curiosamente, o Deus de todos os homens escolheu enviá-lo para a Palestina / Judéia / Israel. Certamente esta não era a parte mais populosa do mundo; talvez ele estivesse apenas testando algo novo e queria fazê-los em grandes alardes.

De acordo com a Bíblia Cristã, Jesus veio para salvar a todos e os “judeus” o mataram. É, sem dúvida alguma, uma questão complexa, pois a Bíblia diz que as autoridades judaicas da época acusaram Jesus de blasfêmia e perguntaram a Pôncio Pilatos (o governador romano) se era possível executá-lo. A situação toda é bastante questionável.

Essa crença fundamental no deicídio (assassinato de Deus) tem sido um ponto sensível para o Ocidente cristão e uma justificativa para a intolerância e o racismo. Preferimos não usar a palavra "anti-semitismo", porque "semita" é uma palavra de significação muito ampla.

A palavra “Semita” vem de Shem, um dos três filhos de Noé, em Gênesis 5, Gênesis 6, Gênesis 1021, e mais precisamente do derivativo grego do nome Σημ (Sēm).

O conceito de povos “Semitas” vem da Bíblia, quando os antigos hebreus narravam as origens das culturas conhecidas por eles. Em um esforço para categorizar esses povos, os hebreus os consideravam como descendentes do seu antepassado Shem.

Em Gênesis 10:21 – 31, Shem é descrito como o pai de Aram, Ashur e Arpachshad: os ancestrais bíblicos dos árabes, sírios, assírios, babilônios, caldeus, sabeus e hebreus. Todos cujas línguas são intimamente relacionados foram denominados "Semitas" pelosl inguistas.

~ Wikipedia
Com o passar do tempo, os cristãos e depois os ocidentais começaram a encontrar todos os motivos para olhar os judeus com desconfiança; o que ajudou muito foi sua propensão a viver de modo isolado em suas comunidades. Isso determinou intermináveis perseguições, as quais, eventualmente os levaram a declarar, pelo menos os líderes sionistas, que estava na hora de voltar para casa.

O único problema é que eles estavam fora de casa havia dois mil anos. Sua “casa” agora era de outro povo, dos Palestinos, e fez parte do Império Otomano até 1920, quando este foi formalmente dividido. Pior que isso, se não considerarmos o uso da Bíblia como texto histórico, a evidência história real de os judeus terem vivido por tempo significativo, em número expressivo, no Oriente Médio não existe.

O mandato britânico na Palestina, ou simplesmente o Mandato para a Palestina, era uma comissão jurídica para a administração do território que anteriormente fazia parte do Império Otomano.

O projeto do mandato foi formalmente confirmado pelo Conselho da Liga das Nações em 24 de julho de 1922, alterado através de um memorando de 16 de setembro de 1922 e entrou em vigor em 29 de setembro de 1923 após a ratificação do Tratado de Lausanne. O mandato terminou à meia noite de 14 de maio de 1948.

~ Wikipedia
O movimento Sionista, um movimento ostensivamente nacionalista, mas com muitas complicações por basear-se em textos religiosos de origem obscura, foi, para dizer o mínimo, preocupante. Seus componentes eram um grupo de pessoas que dividiam um objetivo que era o forte desejo de assentar-se definitivamente em um pedaço de terra. Eles eram, do ponto de vista do Ocidente e da Grã-Bretanha, um grupo terrorista na sua formação.

Os sentimentos na época, que ainda permanecem vivos, dividiram-se em duas formas colineares. Aqueles que não gostavam, ou mesmo odiavam os judeus, viram a criação do estado judaico como um meio de se livrar deles e que se tornassem o “problema” de outros. Ao mesmo tempo, os sionistas ocidentais simpatizavam com o status de vítimas dos judeus. Em 66 d.C. os romanos essencialmente destruíram a Judéia e dispersaram os judeus, pelo menos é essa a história oficial. De modo certo ou errado, os judeus sempre foram vistos como um povo historicamente perseguido que “apenas queria voltar para casa”. Nesse contexto, os fundamentalistas cristãos são um caso à parte, pois em público são simpatizantes da causa judaica e secretamente odeiam os judeus.

A interpretação fundamentalista da Bíblia leva à crença por muitos cristãos norte-americanos de que a segunda vinda de Jesus apenas se dará após Israel se tornar um estado e então ser destruído no Conflito Final (Armagedom). Seu apoio a Israel é leviano e desonesto porque se baseia na crença de que estão “ajudando” os judeus a irem para o matadouro.

Em seguida, o movimento sionista colocou em prática, principalmente através da esperteza e intriga, a criação de seu Estado e, historicamente, tem nos mostrado que há somente um meio para isso: matando os nativos.

A razão para aniquilar os nativos é: ou você faz isso, ou acabará por perder o Estado.  


Alguns casos históricos a esse respeito: Os espartanos e os romanos. Os espartanos mantiveram Atenas e Tebas constituindo um governo de poucas pessoas; eventualmente, perderam as duas cidades. Os romanos, para manter Capua, Cartago e Numântia, destruíram as três cidades e assim não as perderam; eles gostariam de manter a Grécia quase como os espartanos o fizeram, deixando-a livre e mantendo-a sob suas próprias leis, e não obtiveram sucesso; dessa forma, foram obrigados e destruir muitas das cidades naquela província para mantê-la. Na verdade, não há maneira segura de manter um território conquistado exceto se for destruído.

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Filósofo republicano, conservador libertário, Jay passa seus dias estudando a história da guerra, da violência e das artes marciais. É programador de computador, artista e ilustrador.

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