sexta-feira, 14 de maio de 2010

A Paulo Henrique, o Ganso que é de Deus

Um quase João Cabral. E quem me dera...
Paulo Henrique imprime ao jogo
E ao inimigo
O peso do nada
Da bola que vai
E fica
E logo vai
No peito do amigo
Na cara do gol
Paulo Henrique
Joga tênis
Bola sem peso
Ao nada
Ao de repente
No canto da quadra
Paulo Henrique
Lança
Do meio da quadra
Três pontos
Frio feito pedra
Paulo Henrique
Passa curling
Ao gol
Só ele
Jamais
Outro Ganso
No inverno
No inferno
Do jogo

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