quinta-feira, 15 de julho de 2010

Viva (agora e para sempre e sempre) o Dante Mendonça

Do blog do Zé Beto (www.jornale.com.br)
O cartunista, colunista e escritor Dante Mendonça acaba de ser informado por José Carlos Veiga Lopes, presidente da Academia Paranaense de Letras, que foi eleito para a Cadeira Número Um, cujos antecedentes foram Antônio Vieira dos Santos (Patrono), José Francisco Rocha Pombo (Fundador) e Valfrido Pilotto (1º Ocupante). Foram 23 os votantes e o chapa foi eleito por unanimidade. Agora ele é imortal, como o outro chapa, Laurentino Gomes.

E eu acrescento mais quatro coleguinhas acadêmicos: Adherbal Fortes de Sá Júnior, Apollo Taborda França, Luiz Geraldo Mazza e Ernani Buchmann. Sem falar no professor René Ariel Dotti, que foi crítico teatral do Diário do Paraná e ainda publica artigos nos jornais da terrinha (um segredo: Dotti advoga de graça para coleguinhas, mas não abuse dele. Nunca precisei, mas... Lembro-me que, quando estudava direito, reprovei de propósito em direito penal, com outro professor, só para ter aulas com René).
Falta agora o professor João Féder naquela casa de highlanders.
E cadê o Tezza? Cadê o Tezza?
Pena não se terem lembrado, em tempo, do Manoel Carlos Karam - que, por sinal, nunca foi candidato, mas que gostaria de ter sido indicado por alguém, ah, isso gostaria.
Assim, de cabeça, Dante e Ernani (como Karam) são catarinas e podem figurar também na Academia de lá, vishti?
E queremos o Laurentino Gomes ("1808" e, logo, "1922"), o nosso José Murilo de Carvalho de bom humor, na Academia Brasileira de Letras. Que me lembre, só tivemos lá o nosso grande parnaguara - como minha bisa Balbina - Emílio de Menezes, o "dr. Mosquito" (não sei se é de lá ou do Rio, onde ele ficou famoso, mas parnanguara sem apelido não é de lá).
Está a caminho da nossa Academia o Luiz Henrique Pellanda, boa amizade construída - e a ser consolidada com o tempo - no falecido jornal Primeira Hora. Baita jornalista da área cultural e, agora, ótimo contista.
Na área acadêmica, defendo os professores de ciência política e sociologia política(doutores e tal, mas quietinhos em suas belas pesquisas e ótimos livros) Adriano Codato e Renato Monseff Perissinotto; na bica, o coleguinha e professor (também doutor, e dos craques) Emerson Urizzi Cervi.
Que ninguém vá morrendo assim, à toa, mas vamos escalando o time.
É bobagem isso de Academia? O poeta Ferreira Gullar, gigante da língua portuguesa, desdenha a ABL mas quer comprar e, quando se falou, e agora se fala de novo em Prêmio Nobel, arrepia-se todo, aos 80 anos de uma vida e obra brasileiríssima e admirável.
Voltemos, viajei.
São estes os titulares da Academia Paranaense de Letras, de acordo com o saite da dita cuja (http://www.academiapr.org.br/content/acad%C3%AAmicos):
Poderia comentar quase todos, mas fico nos de quem conheci a aura.

1 Dante José Mendonça (já taí)
2 Ernani Lopes Buchmann (ótimo; gente fina; belo amigo; seu "Quando o futebol andava de trem", só este, sem citar os demais, já vale a cadeira pela pesquisa e trabalho final)
3 René Ariel Dotti (fui aluno e sou eterno admirador)
4 Eduardo Rocha Virmond (escreve super bem, sabe tudo de jazz, ópera e tal; vivia no Estadão; sou amigo do filho, Eduardo, perdido na bruma dos anos, com quem ouvia muito, nos tempos de faculdade de direito, o imenso Bill Evans)
5 Leopoldo Scherner
6 Oriovisto Guimarães (fui seu aluno num cursinho onde só dormia, mas acordava em suas aulas; até hoje sei algo de determinantes e conto aos pequeninos a história de Gauss, que um dia, quando acordei, aprendi numa aula oriovistiana: 1 + 59 = 60, 2 + 58 = 60; etc e tal.)
7 Vaga
8 Rafael Valdomiro Greca de Macedo (trabalhei em sua secretaria da comunicação; não tem só verniz cultural, é lido e escreve bem e tal, embora goste de chutar de fora da área; gente boa)
9 Ário Taborda Dergint
10 Flora Munhoz da Rocha
11 João Manuel Simões
12 Ernani Costa Straube (filho de Guido Straub, foi meu diretor no glorioso Colégio Estadual do Paraná; na minha visão de moleque, o mais democrático de todos, naqueles tempos de ditadura e tal)
13 Rui Cavallin Pinto
14 José Carlos Veiga Lopes
15 Adélia Maria Woellner
16 Alceo Ariosto Bocchino (grande maestro; já cantei em coro regido por ele; craque)
17 Clemente Ivo Juliatto
18 Laurentino Gomes (meu colega na UFPR, no Estadinho, no Estadão, no JT e na Veja, muitas vezes preocupado comigo; é querido amigo de mais de 30 anos)
19 Carlos Alberto Sanches
20 Luiz Geraldo Mazza (amigo querido de quem fui colega de jornal, companheiro de bar e de futebol; ainda por cima é coxa e irmão do Mazzinha e, principalmente, da inesquecível Albinha, amiga querida)
21 Albino de Brito Freire
22 Metry Bacila
23 Vaga
24 Chloris Casagrande Justen
25 Vaga
26 Léo de Almeida Neves
27 Noel Nascimento
28 Belmiro Valverde Jobim Castor (grande professor, boa fonte, amigo de meu irmão Carlos)
29 Leonilda Hilgenberg Justus
30 Adherbal Fortes de Sá Jr. (grande figura, mestre de alguns dos meus professores de jornalismo na prática; leal, tipo amigo desde a mais tenra infância)
31 Lauro Grein Filho
32 José Wanderlei Resende
33 Vaga
34 Antônio Celso Mendes
35 Ricardo Pasquini
36 Apollo Taborda França (belo e simpático professor de planejamento de empresas de comunicação social na Federal; obviamente, nem se lembra de muá)
37 Clotilde de Lourdes Branco Germiniani
38 Carlos Roberto Antunes dos Santos
39 Vaga
40 Valério Hoerner Júnior
Eterna vida aos nossos imortais.

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